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Palmela celebra 99 anos de restauração e honra os heróis da sua história

Palmela assinalou este sábado, 1 de novembro, os 99 anos da restauração do concelho, com uma homenagem emotiva aos restauradores e combatentes da Grande Guerra, numa cerimónia que uniu gerações no Jardim Joaquim José Carvalho.

Num ambiente marcado por simbolismo e memória, o Grupo de Amigos do Concelho de Palmela, presidido por Jorge Mares, voltou a reunir a comunidade para celebrar uma das datas mais emblemáticas da história local — o 99.º aniversário da restauração do concelho de Palmela, extinto em 1895 e recuperado em 1926, após uma intensa luta cívica e política liderada por Joaquim José de Carvalho.

Jorge Mares, Álvaro Amaro e Manuel Machado na homenagem aos combatentes

Durante a cerimónia, Jorge Mares recordou “a bravura e o espírito de união dos palmelenses que nunca desistiram de recuperar a autonomia do concelho”, destacando a importância de “preservar a memória e transmitir às novas gerações o exemplo de coragem dos restauradores”.
O dirigente sublinhou ainda que Palmela “é uma terra de gente apaixonada pelas suas tradições, pela sua história e pela justiça das suas causas”, apelando à continuidade das homenagens que “mantêm viva a identidade do concelho”.

Álvaro Amaro, presidente da Câmara de Palmela na sua última aparição em eventos públicos

O momento contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, Álvaro Amaro, que, na sua intervenção, evocou “o valor da liberdade, da democracia e da paz como conquistas que exigem vigilância e compromisso”. O autarca salientou que Palmela, hoje com mais de 75 mil habitantes, “é um concelho em crescimento, que continua a afirmar-se pela sua força económica, cultural e ambiental”.

Álvaro Amaro relembrou ainda que “a autonomia conquistada em 1926 é um símbolo do espírito independente e resiliente dos palmelenses”, reforçando a necessidade de aprovar o novo Plano Diretor Municipal, “essencial para garantir o desenvolvimento equilibrado e a defesa dos valores naturais do território”.
No discurso, o presidente prestou também homenagem “aos combatentes da Primeira Guerra Mundial e às suas famílias”, sublinhando o papel das Forças Armadas como exemplo de “coragem e serviço à Pátria”.

Joõa Coelho, presidente da Associaçao de Festas de Todos os Santos, foi o convidado do Grupo de Amigos do Concelho de Palmela

A cerimónia contou igualmente com uma intervenção de João Coelho, presidente da Associação de Festas de Todos os Santos e descendente direto de Joaquim José de Carvalho, que recordou “a luta e o orgulho dos palmelenses que nunca deixaram morrer a sua dignidade”.
Nas suas palavras, “Palmela restaura-se todos os dias — em cada gesto, em cada festa, em cada cidadão que acredita nesta terra”.

Com o centenário da restauração a aproximar-se, em 2026, a comunidade prepara já um programa especial de celebrações que promete reforçar o sentimento de pertença e o orgulho de ser palmelense.


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