Operação de remoção de helicóptero no Douro entra em fase crítica com buscas subaquáticas
A remoção do helicóptero que caiu no rio Douro está em curso, com operações subaquáticas em busca do militar ainda desaparecido.
A operação de retirada do helicóptero que caiu no rio Douro, perto de Samodães, Lamego, iniciou-se hoje pelas 10:50, marcando um ponto crítico nos esforços de resgate que têm envolvido várias entidades. A embarcação utilizada para esta tarefa, equipada com uma grua, pertence a uma empresa especializada e atua em coordenação com as equipas no terreno.
“As operações subaquáticas, iniciadas pelas 07:00, são cruciais para encontrar o militar da GNR ainda desaparecido,” afirmou Rui Silva Lampreia, comandante regional da Polícia Marítima do Norte e responsável pela coordenação no local.
Várias equipas, incluindo elementos da Marinha, Proteção Civil, bombeiros e a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), estão mobilizadas para garantir o sucesso da operação. “A remoção do helicóptero poderá ajudar a localizar o militar desaparecido,” reiterou o comandante.
Além das buscas subaquáticas, que contam com a participação de oito equipas de mergulhadores, há também operações terrestres e aéreas em andamento, com três drones a sobrevoar a área para fornecer imagens detalhadas da situação.
O acidente ocorreu na sexta-feira passada, quando o helicóptero, que transportava um piloto e cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC), regressava de um combate a incêndios em Baião. Até ao momento, foram encontrados os corpos de quatro dos militares, enquanto um permanece desaparecido. O piloto sobreviveu ao acidente, sofrendo apenas ferimentos ligeiros.
As causas do acidente continuam sob investigação pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários, que tem uma equipa no local.
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