A culpa e a vergonha serão duas das emoções que mais emergem no palco da psicoterapia. Alicerçadas em uma moral judaico cristã, que cultiva e aprisiona no conceito de pecado, da infância à idade adulta, muitos se sentem reféns e profundamente infelizes, vergados pelo peso das más ações e, até, dos maus pensamentos.
Culpo-me, logo existo…
Na verdade, há muito que constato que a culpa e a vergonha nos paralisam e boicotam. Defendo o papel fundamental da responsabilidade! Da educação para a capacitação! Eu sou responsável pelo meu comportamento, atitudes e emoções! Como tal, posso alterar as mesmas ou reforçar as que se comprovam positivas e eficazes!
Estas duas emoções têm vindo a ser particularmente cultivadas no que concerne à ausência de uma educação sexual das meninas e das mulheres, perpetuando o silêncio e a ignorância.
Urge uma mudança de paradigma!
Que possamos substituir a culpa e a vergonha, pela responsabilidade e empoderamento! Coloquemos o foco em tudo o que podemos controlar e alterar! Pela positiva! Sem boicotes na liberdade de ser, pensar e fazer!
Caminhamos Juntos no Empoderamento do Agridoce da Vida
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