O outono da liberdade é já em Setembro
As opiniões expressas neste artigo são pessoais e vinculam apenas e somente o seu autor.
Sabia, o caro leitor, que o Cartão Sanitário Europeu chega já no próximo mês?
A partir de Setembro cinco países da União Europeia (UE), servirão de “cobaias” num projecto sinistro parido durante a crise sanitária: a instituição dum cartão de vacinação permanente. Os cinco países envolvidos no projecto piloto são a Alemanha, a Bélgica, a Grécia, a Letónia e, como não poderia deixar de ser, Portugal. O denominado Cartão Europeu de Vacinação – CVE, reunirá todos os dados individuais de saúde que passarão a ficar acessíveis a qualquer um e através dum código QR.
O projecto, prestes a ser lançado é público e pode ser consultado (1). O EUBAVECO é um programa emanado da Comissão Europeia cujo objectivo declarado é intensificar e controlar a vacinação na UE. Este projecto prepara-se para lançar cinco “ferramentas” que até 2030, deverão alicerçar a Saúde Pública e Privada (e não só…) e que se sistematizam em:
1 – FERRAMENTA MÉDICA: um sistema de apoio à decisão para médicos, profissionais de saúde e pacientes facilitando as escolhas “informadas” no que à vacinação concerne;
2 – FERRAMENTA SOCIAL: um sistema de triagem que facilite campanhas de vacinação direccionadas, com monitorização contínua, aumentando a eficácia da administração vacinal.
3 – FERRAMENTA INDUSTRIAL: uma brochura electrónica para permitir a flexibilização da distribuição;
4 – FERRAMENTA DE MODELIZAÇÃO E PREVISÃO: ou seja um simulador de doenças que permita a maior consciencialização acerca da dinâmica das infecções na comunidade e do impacto das intervenções em saúde pública.
5 – FERRAMENTA DIGITAL: um cartão de vacinação transfronteiriço, permitindo o controle dos cuidados de saúde global e ao longo da vida de cada um de nós.
Esta última “ferramenta” entrará em fase experimental dentro de quinze dias e, caso a experiência corra de feição, irá tornar-se permanente e generalizada a toda a UE até 2026.
Porque razão é este CVE perigoso?
As injeções anti-Covid, além de erradamente designadas de vacinas, foram não só um ensaio clínico à escala mundial (que se perpetua), mas também e principalmente, uma experiência de controlo social em que a segurança sanitária não passou do pretexto que parece também justificar a pretensão em tornar legal o controlo, inconstitucional e atentatório de direitos humanos inalienáveis, nomeadamente o direito à reserva da vida privada, o direito à integridade física e o direito ao consentimento informado. De mansinho uma medida própria das tiranias, ganha terreno seguindo todas as etapas do guião:
a) Primeiro fazem-na parecer benigna, vantajosa e zelosa para com a nossa saúde, promovendo a nossa adesão voluntária.
b) Depois dir-nos-ão que sem o CVE e as “boas vacinas” que o acompanham, não poderemos andar de transportes públicos, ir ao supermercado ou trabalhar.
c) Por fim será Lei e o seu incumprimento resultará numa punição judicial.
– Parece-lhe bem?
– Foi devidamente esclarecido ou consultado, de boa fé, pelo governo e pelas autoridades europeias a este respeito?
– Votou favoravelmente à implementação de tal instrumento liberticida?
– Deu o seu consentimento para que a sua informação vacinal e demais dados relativos à sua saúde sejam colectados em metadados que podem ser consultados pela simples digitalização dum código QR?
A resposta a estas questões é genericamente: Não!
Por conseguinte devemos lutar veementemente contra a implementação do CVE enquanto ainda há tempo. Não podemos fechar os olhos nem minimizar a importância do que se perfila. O CVE é a primeira peça dum puzzle que, uma vez concluído, se traduzirá em Tirania.
Não me crê?
Pois, a verdade inconveniente é que, integrado no sistema global de certificação digital da Organização Mundial de Saúde (OMS), este CVE será mais um dos instrumentos de rastreamento, controlo e coerção que, absolutamente autocrático, nos levará a cinco os pontos sem não retorno:
1 – Aniquilação da Liberdade e da Soberania individual e nacional, em que cada decisão em saúde mas também em todas as facetas da nossa vida, serão escrutinadas e controladas pelas autoridades nacionais e supra-nacionais. O CVE abre a porta para a intrusão sem precedentes na nossa privacidade transformando os nossos dados individuais em dispositivos de controlo social.
2 – Discriminação e Exclusão Social de quem, no exercício do seu Direito ao Consentimento Informado (ou até com alguma contra-indicação clínica), decida não cumprir com os desígnios despóticos, gerando uma sociedade a duas velocidades onde os direitos e as liberdades serão condicionados pela decretada conformidade médica;
3 – Centralização dos dados de saúde tornando a informação extremamente vulnerável com o risco exponencial de ataques cibernéticos e fuga de informação, expondo milhões de cidadãos à violação da sua privacidade. Quem poderá garantir que os dados colectados não serão utilizados para outros fins que não os inicialmente pretendidos? Designadamente monitorar e manipular comportamentos…
4 – Ilusão de Segurança – os apoiantes da EUBAVECO e do CVE valem-se do argumento da segurança e da protecção da saúde pública. Pois esta segurança é uma ilusão. A gestão das crises sanitárias e da saúde pública não deve ocorrer à expensa dos Direito Humanos Inalienáveis. A segurança jamais poderá justificar o controlo excessivo e a vigilância constante dos cidadãos.
5 – O Controlo Global – volto a enfatizar que o CVE faz parte dum projecto de controlo global que a Agenda 2030 da ONU há muito tornou público e que se alicerça num sistema digital imposto (identidade e moeda), que conta com a submissão massiva por medo, ilusão ou coerção.
Ontem foram as medidas de mitigação e a “vacinação” anti-Covid que decidiram o nosso estatuto e a nossa margem de manobra social. Amanhã, provavelmente, serão a gripe aviária, a varíola dos macacos ou qualquer outra doença declarada como “pandemia” pela OMS.
Este controlo totalitário sobre os indivíduos disfarçado de necessidade de saúde deve ser interrompido antes que seja demasiado tarde.
O corpo humano não é um computador a precisar de constantes actualizações ou de antivírus para continuar a funcionar. Cada um de nós é um maravilhoso trinómio corpo-mente-espirito com vontade própria, capacidade de regeneração e com recursos fisiológicos que se potenciam, não por decreto governamental tampouco por intervenção exterior, mas principalmente pelo afecto e pelas relações inter-pessoais, pela prosperidade, pela espiritualidade, pelo exercício físico, pela alimentação saudável e através contacto com a natureza.
As Direções Gerais existe não são órgãos legislativos nem autoridades científicas. Podem e devem informar, orientar, recomendar, mas mais nada para além disso.
Está nas nossas mãos travar esta ingerência nacional e supranacional nas nossas vidas, na nossa vontade, no nosso corpo, na nossa família e demais planos da nossa existência e para tal bastará exigir o cumprimento da Lei Magna Nacional e dos Tratados Internacionais que, uma vez formados, são vinculativos e alicerçam direitos, liberdades e garantias que nenhuma emergência sanitária tem capacidade para suspender.
REFERÊNCIAS:
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