O frio aperta: Lisboa reforça apoio aos sem-abrigo para enfrentar temperaturas glaciais
A Câmara de Lisboa reforça ações de apoio aos sem-abrigo, com equipas no terreno e espaços adaptados, face ao agravamento do frio.
Com o aviso amarelo emitido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para Lisboa e outros distritos, a Câmara Municipal de Lisboa tomou medidas concretas para proteger os mais vulneráveis. A vereadora dos Direitos Sociais, Sofia Athayde, anunciou que o município acompanha de perto a situação, destacando esforços para mitigar o impacto das baixas temperaturas.
Desde 9 de janeiro, o Núcleo de Planeamento e Intervenção de Sem-Abrigo (NPISA) e o Departamento para os Direitos Sociais estão mobilizados. As ações incluem reforço de equipas técnicas de rua, voluntariado e distribuição alimentar, além de ajustes nos centros de alojamento temporário.
Segundo a vereadora, a ativação do plano de contingência para os sem-abrigo ocorrerá quando as temperaturas mínimas atingirem ou ficarem abaixo dos três graus durante 48 horas consecutivas. Entretanto, o projeto Radar continua a monitorizar grupos vulneráveis, enquanto equipas fazem vigilância regular para garantir a segurança e o bem-estar de todos.
Outras cidades também tomaram iniciativas similares. No Porto, por exemplo, estações de metro, como a do Campo 24 de Agosto e a da Casa da Música, foram adaptadas para acolher sem-abrigo durante as noites mais frias. Além disso, o Centro de Acolhimento de Emergência Joaquim Urbano disponibilizou 30 camas, com transporte assegurado, caso necessário.
Segundo o IPMA, 18 distritos de Portugal continental estarão sob aviso amarelo na quarta-feira devido à “persistência de valores baixos da temperatura mínima”. Hoje, já se encontram em alerta os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Porto, Lisboa, entre outros.
Com as mínimas previstas a descer para os 4 °C em Lisboa e 8 °C no resto da semana, as medidas de prevenção tornam-se indispensáveis para proteger os cidadãos mais vulneráveis.
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