Novo Aeroporto, Luís de Camões na Margem Sul: O fim de um impasse histórico com mínimos custos para os contribuintes
Ministro das Infraestruturas anuncia mais novidades para o novo aeroporto.
O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, anunciou uma decisão histórica sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa, pondo termo a um impasse que se prolongou por mais de meio século. Numa publicação nas redes sociais, revelou que o aeroporto será implantado no Campo de Tiro da Força Aérea Portuguesa e será designado Aeroporto Luís de Camões, uma homenagem ao maior poeta português, coincidindo com o quinto centenário do seu nascimento.
Este marco representa “o fim do tempo dos técnicos e o início do tempo das decisões políticas”, como destacou o ministro. Após décadas de estudos e debates sobre a localização ideal, o governo escolheu uma solução que promete custos mínimos ou nulos para os contribuintes portugueses, um compromisso assumido por Miguel Pinto Luz e amplamente aguardado pela população.
Para além da nova infraestrutura aeroportuária, o projeto inclui a ligação direta à Terceira Travessia do Tejo, conectando Chelas ao Barreiro. Esta ligação permitirá reduzir o tempo de viagem ferroviária entre Lisboa e Elvas para apenas uma hora, otimizando a mobilidade e reforçando a coesão territorial entre as duas margens do Tejo.
A localização do novo aeroporto traz uma nova centralidade ao Arco Ribeirinho Sul, que beneficiará os municípios de Almada, Barreiro e Seixal. Estes concelhos, historicamente subvalorizados no que toca a infraestruturas de grande escala, vão ganhar um impulso significativo, permitindo a sua integração, modernização e ordenamento, em linha com as necessidades das comunidades locais.
Além disso, o governo prevê a criação de um segundo polo de desenvolvimento, o Ocean Campus, que será implementado entre o Vale do Jamor e Algés, abrangendo as áreas metropolitanas de Lisboa e Oeiras. Num horizonte mais alargado, planeia-se ainda o aproveitamento dos terrenos que serão libertados pelo encerramento do atual Aeroporto Humberto Delgado, dando origem a um terceiro polo urbano e contribuindo para o reordenamento da área metropolitana de Lisboa.
Este conjunto de iniciativas promete transformar a infraestrutura de transporte e o desenvolvimento urbano em Portugal, com foco na sustentabilidade, integração e na melhoria da qualidade de vida das populações envolvidas. A aposta no Aeroporto Luís de Camões representa um passo determinante para a coesão territorial e para a revalorização da Margem Sul, uma região que há muito aguardava uma decisão de impacto desta magnitude.
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