Muxima significa “coração”, na língua quimbundo, a segunda mais falada em Angola.
Comecei 2025 a pensar sobre as diferentes formas de expressar Amor, algo que surge, de forma frequente, nas minhas consultas como terapeuta familiar e que pode causar constrangimentos na comunicação.
Quando um casal se forma, traz consigo mochilas emocionais, das quais fazem parte os estilos de vinculação e de expressão emocional das suas famílias de origem, que podem ser bastante diversos.
Construir uma linguagem de afetos, comum, pode ser um dos primeiros desafios. Nem todas as pessoas, expressam amor e cuidado, com palavras.
Tenho observado, em muitas famílias, que a prestação de cuidados será uma das formas mais usuais de mostrar amor e preocupação, assim como o apoio em alguma dificuldade específica.
O povo português não parece ser particularmente adepto do toque físico, abraços e beijinhos, como forma de expressão de afetos e a expressão verbal dos mesmos, também será alvo de alguma inibição, algo que parece estar a ser alterado nas gerações mais jovens.
E você? Tem facilidade em dizer que gosta das suas pessoas? Na sua família, diz-se “Amo-te”?
Como mostra amor pelos seus filhos? Pelo seu companheiro/a e amigos?
Gosta de tocar e receber abraços? O que sente com a proximidade física?
O autoconhecimento, das suas caraterísticas e necessidades, é fundamental para a sua saúde mental. A psicoterapia é uma importante ferramenta, na construção do mesmo.
Caminhamos Juntos no Empoderamento do Agridoce da Vida
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