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Morreu o ator Luís Alberto, rosto marcante do teatro e televisão

O ator português Luís Alberto morreu aos 91 anos. A Casa do Artista recorda-o como uma figura maior do teatro, televisão e cinema nacionais.

O mundo da cultura perdeu uma das suas vozes mais reconhecidas. Luís Alberto, ator português com uma longa carreira no teatro, televisão e cinema, morreu aos 91 anos, segundo confirmou a Casa do Artista na manhã desta sexta-feira, 26 de setembro.

A instituição sublinha o percurso notável do intérprete, a quem chamava carinhosamente “menino Luís”, lembrando as inúmeras interpretações que marcaram gerações de espetadores.

Luís Alberto iniciou-se no palco por acaso, a convite de Varela Silva, e cedo subiu ao Teatro Nacional pela mão de Amélia Rey Colaço. Já com experiência acumulada, ingressou no Conservatório Nacional para aprofundar a formação e consolidar uma profissão que exerceria ao longo de toda a vida.

Estreou-se em 1962, em “O Morgado de Fafe”, e foi presença constante em peças emblemáticas como “Desperta e Canta”, “Todos Eram Meus Filhos”, “O Tempo e a Ira” ou “O Render dos Heróis”. Em 2003, o seu talento foi reconhecido com um Globo de Ouro da SIC na categoria de Melhor Ator de Teatro, pela peça “Copenhaga”.

Na televisão, estreou-se em 1965 com “Os Apaixonados” e participou em produções que ficaram na memória do público, entre elas “Zé Gato” (1979), “Retalhos da Vida de um Médico” (1980), “Duarte & C.ª” (1985), “Ricardina e Marta” (1989) e “Camilo & Filho Lda.” (1995). Nos anos 2000 voltou a integrar grandes sucessos televisivos como “Jardins Proibidos”, “Inspector Max”, “Ninguém Como Tu”, “Conta-me Como Foi” ou, mais recentemente, “Sangue Oculto” (2022).

Também no cinema construiu um percurso sólido, com participações em títulos como “Dom Roberto” (1962), “As Ruínas no Interior” (1976), “A Santa Aliança” (1978), “A Fuga” (1978), “Longe da Vista” (1998) e “A Bomba” (2002).

A notícia da sua morte deixa o meio artístico de luto e marca o fim de uma trajetória de mais de seis décadas que ajudou a definir o panorama cultural português.

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