Morreu ‘Bores’ o lince-do-deserto domesticado
O lince-do-deserto ‘Bores’ foi durante seis anos o animal de companhia de uma família na Madeira, mas foi apreendido pela GNR em Julho, por se tratar de uma espécie protegida.
Depois de uma batalha legal, o animal foi devolvido provisoriamente aos tutores, enquanto se aguardava a decisão sobre o seu futuro.
No entanto, o stress causado por ter estado numa jaula durante o período em que esteve aos cuidados das autoridades fragilizou de forma irremediável a saúde do animal, que acabou por morrer esta quarta-feira.
A Associação Ajuda Alimentar a Cães partilhou à minutos, nas redes sociais, a notícia da morte de ‘Bores’, depois de ter escrito esta tarde que o estava «entre a vida e a morte. Desde o dia que foi sedado para regressar a casa através de um dardo tranquilizante, não recuperou.
Chegou sedado a casa e durante mais de um dia não acordou e foi levado para uma clínica veterinária de urgência.»
Ainda segundo a Associação, «a família, juntamente com a sua advogada já estão a apurar responsabilidades».
Nas palavras dos responsáveis desta Associação «a lei infelizmente desconhece sentimentos e desde o primeiro dia as entidades responsáveis por este caso não fizeram um bom trabalho. O Bores jamais deveria ter saído do local onde sempre viveu, até porque foi levado para um local inadequado.
Tudo isto poderia ter sido evitado e teve consequências graves e quem está a sofrer é o Bores.
Estamos revoltadas e tristes com toda esta situação e já disponibilizamos toda a nossa ajuda a esta família para que a justiça seja feita.»
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