
Na sequência da emissão de mandados de busca e detenção fora de flagrante delito, o Ministério Público da Moita apresentou a primeiro interrogatório judicial, no dia 16 de novembro, seis detidos com idades entre os 17 e os 31 anos, fortemente indiciados nos seguintes termos:
– Um arguido pela prática de 2 crimes de rapto, 1 crime de sequestro e 3 crimes de ofensa à integridade física qualificada;
– Um arguido pela prática de 1 crime de rapto, 1 crime de sequestro, 2 crimes de ofensa à integridade física qualificada e 1 crime de violação de domicílio;
– Um arguido pela prática de 1 crime de rapto, 2 crimes de sequestro e 3 crimes de ofensa à integridade física qualificada e 1 crime de tráfico de estupefacientes;
– Um arguido pela prática de 2 crimes de rapto, 1 crime de sequestro, 1 crime de roubo, 3 crimes de ofensa à integridade física qualificada, 1 crime de tráfico de estupefacientes, 1 crime de ameaça agravada, 1 crime e violação de domicílio e 1 crime de furto;
– Um arguido pela prática de 2 crimes de sequestro, 2 crimes de ofensa à integridade física qualificada e 1 crime de tráfico de estupefacientes;
– Um arguido pela prática de 1 crime de homicídio qualificado, na forma tentada, 2 crimes de sequestro, 2 crimes de ofensa à integridade física qualificada e um crime de detenção de arma proibida.
Segundo a acusação do Ministério Público da Moita, os factos ocorreram no período entre maio e junho de 2023, quando os arguidos, na sequência de desavenças anteriores relacionadas com tráfico de estupefacientes, agrediram de diversas maneiras, ameaçaram com armas e mantiveram em cativeiro as vítimas numa casa, propriedade de um dos arguidos, ao longo de vários dias.
Após o interrogatório judicial, os seis arguidos com antecedentes criminais relacionados com tráfico de estupefacientes, ficaram sujeitos à medida de coação de prisão preventiva.
Em comunicado, a Polícia Judiciária adianta também que «as ações criminosas praticadas tiveram como vítimas três homens, com as idades de 23, 25 e 43 anos, ocorrendo, em circunstâncias diferentes, em maio e junho deste ano, em localidades da Moita, Barreiro e linha de Sintra».
As vítimas foram raptadas, «violentamente agredidas e ameaçadas com recurso a armas de fogo, tendo uma das vítimas sido mantida em cativeiro durante 23 dias, e sujeita a agressões físicas de extrema violência.
Das buscas realizadas resultou a apreensão de significativos elementos de prova, de produto estupefaciente e de uma arma de fogo.»
O inquérito é dirigido pelo Ministério Público da Moita, estando a investigação a cargo da Polícia Judiciária-UNCT.
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