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Ministro admite falhas no SIRESP e pede reforço das infraestruturas

Miguel Pinto Luz garantiu que o apagão elétrico não teve origem em Portugal, negou aproveitamento político e destacou a rápida reposição da energia, admitindo falhas no sistema SIRESP.

O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, hoje, dia 29 de abril, que o apagão elétrico que afetou Portugal e Espanha não teve origem em território nacional e garantiu que o Governo não fez qualquer aproveitamento político da situação. 

“Ao contrário do que se diz, a prioridade do Governo foi comunicar com a população”, declarou hoje à SIC Notícias, as 9h11 da manhã.

O corte de energia generalizado que ocorreu ontem, paralisou setores chave do país durante horas, levando ao encerramento de aeroportos, paragem de transportes e falhas em semáforos que agravaram o trânsito nas principais cidades. 

A energia foi reposta de forma gradual e, segundo o ministro, o país voltou a estar totalmente operacional em 11 horas, o que é menos do que o inicialmente previsto.

Miguel Pinto Luz ainda elogiou o trabalho dos técnicos da rede elétrica nacional, “Quero deixar uma palavra muito agradecida aos trabalhadores que garantiram o restabelecimento. As primeiras estimativas apontavam para dias, depois 24 horas, e conseguimos em apenas 11 horas”.

O governante defendeu que situações como esta devem servir de alerta para reforçar a resiliência das infraestruturas nacionais. 

Apontando falhas no sistema de comunicações de emergência, o SIRESP, que “não funcionou a 100%, mais uma vez”. 

Sublinhou ainda a importância de repensar a forma de comunicação com a população em momentos de crise.

Miguel Pinto Luz lembrou que a Europa atravessa um momento geopolítico delicado e defendeu que é preciso refletir sobre a segurança energética e tecnológica do país. “Temos de aprender com estas situações”, reforçou.

Perante as acusações de falta de preparação e comunicação, o ministro rejeitou qualquer tentativa de desresponsabilização ou aproveitamento eleitoral, “Não houve aproveitamento nenhum. Este é o momento para os portugueses estarem unidos”, afirmou, apelando ao “bom senso” e criticando o “passa-culpas permanente”.

“Era fácil para este Governo, que só está há 11 meses, passar culpas. Nós não o faremos. Estivemos onde tínhamos de estar e comunicámos o que tínhamos de comunicar”, acrescentou.

Ao ser questionado, sobre a dependência energética de Espanha, Miguel Pinto Luz explicou que Portugal compra eletricidade ao país vizinho apenas quando é mais barata, dentro do funcionamento de um mercado europeu liberalizado. 

No entanto, sublinhou que, após o incidente, o sistema nacional operava exclusivamente com energia produzida internamente: “Hoje, Portugal está autónomo, a trabalhar só com energia do país”.

Para ilustrar o que aconteceu tecnicamente, o ministro comparou a falha elétrica a um disjuntor doméstico: “Quando ligamos muitos aparelhos em casa e a potência contratada não aguenta, o disjuntor dispara. Foi o que aconteceu na rede elétrica, a nível internacional”.

A origem exata da falha ainda está a ser apurada, mas o Governo reforça que a situação foi excecional e que serão tiradas lições para evitar novos colapsos.


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10 Comentários

  1. Siresp foi a galinha dos ovos Douro para alguns ministros.

  2. Seja o PS ou o PSD a merda será sempre a mesma… “Muda se de patrão mas não se muda de ladrão”

  3. Mais uma vez o SIRESP, eles nunca têm culpa de nada.
    Mas na verdade eles são os principais e únicos culpados.
    Enfim, é o que temos.

  4. Este governo incompetente sempre rejeita as críticas e os palermas ficam calados, na Espanha desde o início do apagao o estado e o primeiro-ministro foram incansáveis junto da população e assim que tiveram energia vieram falar com os espanhóis, aqui o Montenegro nem apareceu e as televisões levaram o tempo a falar do que tinham feito nos supermercados, o metro que fechou, os hospitais com serviços minimos cumpridos, não poderia ser de outra forma senão já era incompetência a mais, bla bla, quando o que interessa é saber o que provocou aquilo, o Montenegro a dizer à bocado meia dúzia de balelas, o que falhou em Portugal foi sem duvida e mais outra vez o sistema que já nos incêndios deu bem mostras que não presta mas como há muitos a mamar , e um povo de gente palerma que nem pensa, os políticos aproveitam para passarem a este povo parado e ” cego” mais um atestado de burrice.

  5. Vendo prédio com 5 apartamentos e uma loja Rua do Olival224 Lisboa sou o próprio 929088294

    1. Joao Silva a publicação têm tudo a ver com negócios, outro tantam Lol

      1. Maria Francisca ok, mas o tantam, quando vender vai pagar 150.000€ de comissão e fazer alguém feliz