Militares da GNR recebem indemnizações milionárias por ferimentos em serviço — conheça os casos que marcaram o país
Seis militares da GNR foram indemnizados por ferimentos graves sofridos em serviço, com valores que chegam aos 162 mil euros.
Seis militares da GNR foram indemnizados por ferimentos graves sofridos durante operações, com compensações que ultrapassam os 162 mil euros em alguns casos, reconhecendo as sequelas permanentes de quem arriscou a vida pela segurança pública.
A maior indemnização, no valor de 162 mil euros, foi atribuída ao cabo-chefe António Pereira, ferido em 2002, na Sertã, durante uma operação para cumprir um mandado de internamento compulsivo. Pereira foi atingido por um disparo de caçadeira, ficando com uma incapacidade permanente parcial.
Casos no Comando Territorial de Santarém também foram destacados. O guarda principal José António Rodrigues e o guarda principal Bruno Sousa, feridos em 2020 ao deter um homem armado, receberam 5 mil euros cada. Ambos enfrentaram momentos de alto risco; Bruno Sousa foi salvo pelo colete balístico.
Outras operações arriscadas também geraram compensações. O cabo Luís Rodrigues, agredido em 2002 na Trafaria, recebeu 33 mil euros. O primeiro-sargento Cláudio Silva de Almeida, ferido em 2013 por uma granada no Pinhal Novo, foi indemnizado com 32 mil euros. Já o cabo Rui Marques, atingido por um disparo de caçadeira em 2016, em Castelo Branco, recebeu 10 mil euros.
As indemnizações foram oficializadas em despachos assinados pelo primeiro-ministro Luís Montenegro e pela ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, e publicadas no Diário da República. Os custos serão cobertos pela Secretaria-Geral do Ministério das Finanças, reconhecendo o impacto dos ferimentos nas carreiras dos militares e a sua contribuição para a proteção pública.
Os casos reforçam o reconhecimento do papel vital desempenhado pelos militares da GNR, que enfrentam risco extremo diariamente em prol da segurança da população.
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