
Três guardas da GNR de Palmela foram constituídos arguidos por suspeitas de agressão a três menores que se encontravam nas ruas da vila, embora não houvesse qualquer indício de atividade criminosa por parte destes jovens. A investigação, conduzida pela Unidade Nacional de Contraterrorismo da Polícia Judiciária, resultou na apresentação dos militares em tribunal.
Apesar de terem sido libertos, os três guardas estão agora sujeitos a medidas restritivas, incluindo a proibição de contacto com as vítimas. O Comando Territorial de Setúbal da GNR confirmou ao Correio da Manhã que reportou as supostas agressões ao Ministério Público, iniciou procedimentos internos para apurar os factos e informou a Inspeção-Geral da Administração Interna sobre o ocorrido.
O incidente, descrito por uma fonte judicial como “violência gratuita”, terá ocorrido a 10 de abril, quando uma patrulha da GNR avistou três menores, que estão alojados num centro de acolhimento, na rua. Segundo informações recolhidas durante a investigação, os dois elementos da patrulha terão obrigado os jovens a parar e, sem justificação aparente, começaram a agredi-los. Posteriormente, um terceiro militar, que se encontrava fora de serviço, juntou-se aos colegas. Após as agressões na via pública, os jovens terão sido levados para o posto da GNR, onde terão sido novamente alvo de agressões antes de serem libertos.
As vítimas decidiram denunciar o caso, que agora está sob a alçada judicial.
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