
O deputado Miguel Arruda gerou polémica esta sexta-feira ao ser acusado de fazer um gesto interpretado como saudação nazi durante as votações no plenário da Assembleia da República. O incidente, que aconteceu por duas vezes, foi denunciado por outros parlamentares.
Durante a sessão, Rui Tavares dirigiu-se à mesa do Parlamento para alertar que Arruda votou “de forma consciente e deliberada” com um gesto que interpretou como saudação fascista, nazi ou romana. A acusação rapidamente se espalhou, gerando indignação dentro e fora da Assembleia.
Em resposta, Miguel Arruda negou as acusações, alegando que apenas sinalizava o seu sentido de voto. “Há vários líderes a fazerem o mesmo, até de esquerda”, justificou o deputado. O ex-membro do Chega acrescentou ainda que, por estar sentado na última fila do plenário, precisa de esticar o braço para que o presidente da Assembleia identifique o seu voto.
O caso torna-se ainda mais polémico porque Miguel Arruda regressou ao Parlamento apenas na quinta-feira, após um período de ausência devido à investigação em que é suspeito de roubo de malas em aeroportos. O deputado esteve afastado dos trabalhos parlamentares por uma semana, e o seu regresso já era acompanhado de perto.
O gesto captado por vários parlamentares levanta questões sobre a conduta dos representantes públicos e reacende o debate sobre os limites do comportamento na Assembleia. A repercussão já tomou conta das redes sociais, onde o episódio divide opiniões.
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São estes os ilustres deputados que vão limpar Portugal! Este já começou a limpar malas e a mostrar o ladrão pateta que é.