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Marinha Grande aprova contas de 2024 com reforço no investimento social e equilíbrio orçamental

A Câmara Municipal da Marinha Grande aprovou a prestação de contas do exercício económico de 2024, destacando uma gestão equilibrada, com forte aposta nas áreas sociais e um reforço da autonomia financeira.

A Câmara Municipal da Marinha Grande aprovou, no passado dia 24 de abril, os documentos de prestação de contas relativos ao ano de 2024. Os dados refletem uma gestão financeira responsável e focada no desenvolvimento local, com destaque para o reforço do investimento em áreas como a educação, saúde, cultura e apoio às instituições.

O presidente da autarquia, Aurélio Ferreira, sublinhou que os resultados confirmam “o comprometimento com as famílias e com o desenvolvimento do concelho”, evidenciando uma governação “transparente, sustentável e próxima das pessoas”. A gestão municipal foi validada pela Certificação Legal das Contas e pelo relatório da entidade auditora, que reconheceu positivamente todos os indicadores financeiros do município.

O Município registou uma margem orçamental positiva de 3.956.713 euros e uma liquidez geral de 504%, com autonomia financeira acima dos 95% e um reforço na capacidade de endividamento, que passou de 38 para mais de 42 milhões de euros.

Nas áreas sociais, verificou-se um investimento expressivo: +3,2 milhões de euros na educação, +100 mil euros na saúde e +300 mil euros na cultura. Entre 2021 e 2024, as transferências correntes no setor social triplicaram, com a área social a crescer de 662 mil para 1,8 milhões de euros. Os apoios a instituições recreativas, desportivas e sociais aumentaram 23%, atingindo 1,4 milhões de euros.

O exercício de 2024 fechou com um resultado líquido de -226.523,71 euros, uma melhoria superior a um milhão de euros face ao ano anterior. O saldo negativo justifica-se pelo subfinanciamento estatal das delegações de competências e pelo défice no saneamento e tratamento de resíduos, cujo valor agravou em mais 417 mil euros face a 2023.

Ainda assim, os indicadores patrimoniais mantêm-se robustos: o ativo municipal aumentou quase 2 milhões de euros, atingindo 145,5 milhões, e o património líquido supera o passivo em mais de 138 milhões de euros. O rácio de solvabilidade excede os 2000%, e o prazo médio de pagamento continua nos 19 dias, confirmando a solidez da gestão camarária.


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