Marcelo Rebelo de Sousa diz que a moção de rejeição do PCP: “Não foi surpresa nem será problema”
O chefe de Estado considerou a moção do PCP uma atitude habitual do partido e garantiu que as reuniões com os partidos continuam a decorrer de forma tranquila.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, comentou ontem, dia 20 de maio, a moção de rejeição ao Programa do Governo anunciada pelo PCP, afirmando que não foi uma surpresa e que não representa um obstáculo para o processo de formação do próximo Governo.
Em declarações à CNN Portugal, o chefe de Estado explicou que a moção do PCP, apresentada como parte da dinâmica política habitual do partido, não afeta as reuniões em curso, nem a formação do Executivo.
Marcelo Rebelo de Sousa referiu ainda que a reunião com o secretário-geral cessante do PS, Pedro Nuno Santos, foi “simbólica”, servindo principalmente para cumprimentos de despedida.
O Presidente sublinhou que as reuniões com os partidos têm como objetivo principal “procurar estabilidade”, e que as audiências com o PS e o PSD permitiram perceber a sensibilidade dos partidos face ao momento político atual.
Em relação ao PCP, que anunciou a apresentação de uma moção de rejeição ao Programa do Governo, Marcelo afirmou que “não é um problema” e que tal atitude não deve ser encarada como um fator impeditivo no processo de formação do novo Governo.
O Presidente da República lembrou que só os grupos parlamentares têm a capacidade de apresentar moções desse tipo e que o PCP sempre adotou posições desse teor no passado.
Marcelo Rebelo de Sousa ainda destacou, que espera que, na próxima semana, sejam conhecidos os resultados provisórios das eleições para os emigrantes, o que permitirá avançar com o processo, estimando que até 10 de junho seja possível formar Governo e iniciar o debate do Programa do Governo após os feriados de junho.
Questionado sobre uma possível composição do futuro Governo da AD (PSD/CDS-PP), o Presidente remeteu-se a uma resposta cautelosa, afirmando que ainda é cedo para tomar qualquer posição pública sobre o tema, mas reafirmando que o mais importante é garantir que o próximo Governo tenha condições para “arrancar” sem criar instabilidade política em Portugal.
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