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Marcelo dispara alerta final: “Não votar é abdicar do futuro de Portugal!”

Às vésperas do fim do seu mandato, Marcelo Rebelo de Sousa lançou um grito de urgência ao país: votar nas autárquicas é um dever inadiável e uma arma decisiva para proteger a democracia, a gestão dos milhões de fundos europeus e o futuro das famílias portuguesas.

Marcelo reforça o apelo ao voto nas autárquicas e enfatiza o papel estratégico do poder local

No que será provavelmente a sua última intervenção pública sobre as eleições autárquicas enquanto Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa lançou este sábado, 11 de outubro, um apelo enfático à participação dos cidadãos no ato eleitoral, lembrando o valor simbólico e prático do sufrágio no contexto municipal.

Para assinalar o momento, Marcelo frisou que “amanhã [hoje] é dia de voto” e qualificou estas eleições como “a cidadania, a democracia da maior proximidade, a funcionar”. O Presidente, prestes a terminar o seu mandato em janeiro de 2026, salientou também um facto inédito: “nunca houve tantas listas concorrentes aos diferentes órgãos do poder local”.

Assinalou ainda a singularidade da conjuntura eleitoral deste ano, marcada pela realização de múltiplos atos eleitorais simultâneos — algo que, segundo ele, só ocorreu anteriormente em 1976, 1979 e 1980 — e considerou que o decurso da campanha foi “pacífico e civilizado”, centrando-se nos grandes temas locais, facto que, para ele, reforça “a legitimidade e a necessidade do voto”.

Um dos pontos mais destacados do seu discurso foi a importância do poder local na gestão dos fundos europeus, nomeadamente os recursos do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) e do Portugal 2030. Marcelo chamou a atenção para o facto de que mais de 13 mil milhões de euros desses pacotes ainda aguardam aplicação, e que “boa parte destes elevadíssimos recursos passará pelo poder local”.

O Presidente advertiu para o risco de abstenção: “não votar é abdicar de influenciar decisões sobre áreas essenciais do quotidiano”, como saúde, educação, habitação, transportes, segurança e ambiente — todas domínios que dependem decisivamente das competências municipais.

“Este é um momento único”, afirmou Marcelo. “Em 2025, não votar é renunciar a uma oportunidade irrepetível de beneficiar de uma situação financeira excecional.”

Invocando a sua experiência pessoal de envolvimento no poder local, recordou que “sem poder local forte tudo o mais é como um edifício sem alicerces, uma árvore sem raízes.” E deixou uma mensagem clara aos eleitores:

“Amanhã votem, por vocês próprios, pelas vossas famílias, pelas vossas comunidades, pelo vosso futuro. No fundo, votem por Portugal, que sois todos vós.”

A chamada ao voto de Marcelo chega num momento em que as expectativas de participação são especialmente observadas, dada a histórica tendência de altas taxas de abstenção nas eleições autárquicas.


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