Luís Montenegro entrega viaturas à PSP em Setúbal, mas evita compromissos sobre valorização das carreiras
Luís Montenegro esteve no Distrito de Setúbal na manhã desta quarta-feira para colocar a primeira-pedra de um novo posto da GNR no concelho de Palmela e proceder à entrega de 19 carros à PSP de Setúbal. O Primeiro-Ministro evitou falar na valorização das carreiras dos profissionais de segurança pública.

Esta manhã a agenda do Primeiro-Ministro cessante, Luís Montenegro, passou pela margem sul do Tejo e dedicou-se sobretudo às forças de segurança, num conjunto de ações no Distrito de Setúbal que, nas suas palavras, é “cumprir calendário de investimentos”, aproveitando assim estas ações para a campanha eleitoral de um executivo que vai estar à prova já nos mês de maio.
Na presença do bispo de Setúbal, D. América Aguiar e do presidente do município, André Martins, o Primeiro-Ministro deixou a apresentação dos investimento e do reforço de meios para o Comandante Distrital de Setúbal e falou sobre a sua visão para as forças de segurança.
Começa por afirmar a necessidade de “um maior investimento na segurança em Portugal” e que isso significa “apetrechar as nossas forças de segurança” com “meios e instalações”. Aproveita para falar sobre a segurança no país e explica que “apesar de reconhecer que vivemos num país seguro”, considera que não podemos “ignorar os sinais que outros países ignoraram”, não se referindo a nenhum país em concreto.
Diz ainda que é várias vezes acusado de “apresentar e executar medidas de governos anteriores” e admite, “sim é verdade, estamos aqui para executar”, explicando que também é importante as “medidas saírem do papel”.
Embora tenha marcado presença em Setúbal para anunciar 19 novos carros e 222 novas bicicletas elétricas para garantir o “policiamento de proximidade”, Luís Montenegro aproveitou este momento junto da comunicação social para falar de política.
Relativamente à legislação que regula as carreiras profissionais das forças de segurança, o Primeiro-Ministro guardou apenas uns segundos, mencionando um “plano de valorização de carreiras que está em curso”, completando com “e isso também é importante”.
Há três semanas atrás, o jornal Expresso noticiava que o sindicato da PSP e as associações da GNR apresentaram uma ação em tribunal por conta do aumento subsídio de risco à Polícia Judiciária que foi recusado a estas forças de segurança. Os agentes destas forças policiais continuam a reivindicar o aumento dos seus salários, do subsídio de risco e o reforço de meios e de formação.
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Falta vir a Moita colocar a pedra no posto da GNR também 🙈😹😹😹🙌
Em campanha eleitoral à custa do Estado. Vergonhoso!
Não presta?
Não é dar valores é dar autoridade para poderem ter força. cada vez mais se vê roubos e a própria polícia tem medo de usar a força pois por vezes o criminoso passa a ser vítima e a polícia é que fica o criminoso e põe por vezes vida em risco em defesa da pátria mas como filho da nação cada vez mais me sinto um estranho no meu próprio país bem vindo a república das bananas 🤔🤔🤔🤔🤔