Lisboa Resiliente: Cidade preparada para sismos e tsunamis, garante Carlos Moedas
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, tranquilizou os lisboetas, assegurando que a cidade está preparada para responder a sismos e tsunamis, com 86 pontos de encontro de emergência e o sistema Aviso LX.

Após o sismo de magnitude 4,7 na escala de Richter, sentido recentemente em Lisboa, o presidente da Câmara Municipal, Carlos Moedas, deslocou-se ao Centro de Comando Operacional Municipal em Monsanto, onde transmitiu uma mensagem de tranquilidade à população. Apesar do susto, não foram registados danos ou pedidos de ajuda, apenas muitas chamadas de lisboetas em busca de informação.
“Tínhamos todos os nossos serviços, todas as nossas equipas da Proteção Civil, da Polícia Municipal, do nosso Regimento de Sapadores Bombeiros, em pleno alerta,” afirmou Moedas, garantindo que a cidade está preparada para responder a eventuais catástrofes naturais.
O autarca destacou o trabalho realizado nos últimos três anos, incluindo o lançamento do primeiro sistema de controlo e alerta de ‘tsunami’ em 2022, com duas torres de alerta no Terreiro do Paço e na Praça do Império. “Em caso de ‘tsunami’, há um aviso imediato às pessoas”, explicou.
Foi realizada uma “grande revisão” do plano de emergência do município, em conjunto com as 24 juntas de freguesia, resultando na criação de 86 pontos de encontro de emergência em toda a cidade. Estes locais, cruciais em caso de catástrofe, estão identificados no ‘site’ da Câmara de Lisboa.
O município dispõe ainda do sistema Aviso LX, que permite aos cidadãos receber alertas de proteção civil (preventivos e de emergência) e recomendações de autoproteção mediante SMS. Basta enviar “AvisosLx” para o número 927 944 000.
Carlos Moedas mencionou também a distribuição de mais de 2.500 ‘kits’ de emergência e a formação de 700 engenheiros em resistência antissísmica. A autarquia já analisou mais de 1.400 edifícios e revê todos os edifícios de Lisboa.
Questionado sobre as zonas de maior risco sísmico, o autarca apontou “toda a zona da Baixa Pombalina”, construída antes da aplicação de normas de engenharia antissísmica.
“O importante aqui é não alarmar as pessoas,” sublinhou Moedas, referindo que a câmara municipal faz o seu papel, realizando “várias simulações” de sismos na cidade.
Apesar da preparação, o autarca reconheceu que “uma catástrofe é sempre uma catástrofe”, e que um sismo de grande magnitude teria “um impacto enorme”.
Sobre as críticas do PS relativamente à falta de concretização da aplicação para informar os cidadãos sobre o risco sísmico dos edifícios, Moedas respondeu que “existe um ‘site’ que é o mais importante”, referindo-se ao LxReSist, e criticou os socialistas por fazerem “política ao seu mais baixo nível”.
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