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Lisboa investe 400 mil euros para reduzir risco de cheias na Área Metropolitana

A Área Metropolitana de Lisboa (AML) vai avançar com um plano robusto para minimizar os riscos de cheias e inundações, contando com um investimento de até 400 mil euros do Fundo Ambiental. 

A iniciativa surge mediante um protocolo de cooperação entre a AML e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), aprovado esta quinta-feira pelo Conselho Metropolitano de Lisboa, órgão que reúne os presidentes das 18 Câmaras Municipais da região.

O plano tem como foco a proteção de pessoas e bens, através da redução dos caudais e da altura do escoamento das águas pluviais, recorrendo a soluções sustentáveis e de longa duração. Segundo a AML, a estratégia adotada assenta numa visão integrada do território a nível intermunicipal, permitindo uma abordagem eficaz na mitigação dos impactos causados por cheias.

Entre as medidas a serem implementadas, destaca-se o reforço da capacidade de infiltração e retenção de águas pluviais, assim como a relocalização de edifícios e infraestruturas em zonas de maior risco. Além disso, o plano prevê a criação de sistemas de previsão e alerta, o desenvolvimento de estratégias de planeamento de emergência e a sensibilização pública para os riscos associados às cheias.

A decisão surge na sequência das severas inundações registadas em dezembro de 2022 e janeiro de 2023, que afetaram 10 dos 18 municípios da AML, incluindo Almada, Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Odivelas, Oeiras, Seixal, Sintra e Vila Franca de Xira. Os danos provocados nesses períodos ultrapassaram 500 mil euros por concelho, reforçando a necessidade de medidas preventivas mais eficazes.

Com este investimento, Lisboa dá um passo significativo na adaptação às alterações climáticas e na redução dos impactos de fenómenos meteorológicos extremos, apostando em estratégias inovadoras para garantir a segurança das populações e a preservação da infraestrutura urbana.


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