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Lisboa celebra 50 anos de independência dos PALOP

50 anos da independência de Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe são comemorados, em Lisboa, com um ciclo de conferências e iniciativas em Lisboa que promovem a reflexão sobre a herança comum.

Em 2025, assinalam-se 50 anos da independência de quatro Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) – Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe – marcos históricos que estão a ser comemorados com um conjunto de iniciativas promovidas pela Câmara Municipal de Lisboa, em parceria com o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP).

A Guiné-Bissau, que declarou a sua independência em 1973, também está incluída nesta celebração alargada da libertação das antigas colónias portuguesas, num momento que pretende ser tanto de reflexão como de projecção de futuro.

O destaque vai para o Ciclo de Conferências, que decorre ao longo de 2025, e que convida académicos, decisores políticos e membros das comunidades africanas a debater temas como o desenvolvimento, a integração das comunidades imigrantes e a cooperação lusófona. 

O objetivo é pensar o papel da língua e da herança comum como motores de solidariedade, intercâmbio cultural e diplomático e desenvolvimento económico.

O programa inclui várias conferências temáticas, entre as quais:

  • 24 de maio: “Políticas de Desenvolvimento Local: Sua Importância na Integração das Comunidades Imigrantes”, no Auditório dos Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa.
  • 18 de julho: “Casa de África: o espaço em falta na cidade”, no MUDE – Museu do Design
  • 15 de setembro: “Portugal e PALOP: que caminhos para o futuro?”, no Auditório Óscar Soares Barata – ISCSP

Para os organizadores, celebrar estas cinco décadas de independência é uma forma de reforçar o compromisso com a cooperação regional e com um futuro partilhado. 

“É muito mais aquilo que nos une do que aquilo que nos separa”, sublinham, destacando a importância da lusofonia como ponte entre povos irmãos.

As iniciativas procuram também reforçar o papel de Lisboa como cidade aberta e multicultural, onde a presença das comunidades africanas têm um papel essencial no tecido social e cultural.


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