Esta semana, fruto da divulgação de um vídeo horrendo, de uma agressão bárbara a um jovem em uma escola portuguesa, o tema do bullying voltou a ser mais abordado.
Infelizmente, na minha prática clínica são inúmeras as situações com que me tenho deparado e é recorrente sentir uma enorme indignação pela forma como o bullying, que pode ser verbal, físico, social e psicológico, é negligenciado, ignorado e minimizado pelos adultos que podem intervir.
Tal impede, de forma frequente, as denúncias, da vítima e por parte de quem assiste e que acaba por ser cúmplice pelo silêncio.
As situações de agressões, reiteradas, nas nossas escolas são diárias! E deixam danos psicológicos para sempre. Vítimas e agressores têm de ser devidamente encaminhados e acompanhados.
O primeiro passo para o controlo desta situação, tão gravosa, é a denúncia! É preciso que se perca o medo e a vergonha de falar e de pedir ajuda.
O Plano de Prevenção ao Bullying, do Ministério da Educação, parece carecer de uma implementação eficaz e de atores sem medo para o executarem. Direção, docentes e pessoal não docente são fundamentais para inverter esta realidade. São os adultos que deverão servir de base segura para os alunos.
Só assim, poderemos deixar de ouvir gritos e protestos desesperados dos alunos! Só assim o “Larga-me!!” poderá ser substituído por gargalhadas de alunos seguros e felizes, a verdadeira função da escola.
Caminhamos juntos no Empoderamento do Agridoce da Vida
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