«Lagoa Azul»: uma tasca? Só no aspeto — mas de excelência no prato
No coração de Almada, o Lagoa Azul pode parecer uma simples tasca — mas serve mariscos e pratos de bacalhau tão viciantes que deixam qualquer um a salivar e a querer voltar no dia seguinte.

Quando nos dizem “vamos jantar no Lagoa Azul”, muitos imaginam um restaurante à beira-rio, com espelhos de água, ou um sítio sofisticado. Pois bem: o Lagoa Azul, em Almada, pode até parecer à primeira vista uma “tasca portuguesa” — daqueles recantos familiares, paredes simples, ambiente descontraído — mas serve comida como poucos. A magia está toda ali: no fogão, nos tachos, no sorriso de quem acolhe.
E acolhe bem: quase sempre somos recebidos pelo dono, o Miguel — uma presença simpática e informal, que já vai conhecendo quase todos os clientes habituais pelo nome. Isso dá ao restaurante aquela sensação de casa (mesmo que “a casa” esteja totalmente dedicada ao marisco, ao peixe e ao bem comer).

O prato campeão
O que experimentámos no Lagoa Azul — e que, ouso dizer, nos conquistou de imediato — foi um prato de camarão, amêijoas, lulas e batata frita. Imaginai só: camarões suculentos, amêijoas com um caldo maroto, lulas tenras bem passadas, tudo coroado por batata frita crocante. Foi este o conjunto que fez o “Diário do Distrito” suspirar — e afirmar que este foi o prato de que mais gostámos naquela noite.
Cada elemento tem o seu momento: as amêijoas libertam o sal do mar no caldo, as lulas “abrem-se” em cada garfada, os camarões têm aquela “mastigadela” marinheira, e a batata frita cumpre, porque é ela que nos dá aquele elemento de conforto — “a crocância terrestre”, diriamos.
O bacalhau “à Lagoa Azul” — frito e completo
Outro motivo de aplauso é o “bacalhau à Lagoa Azul”. Este prato é frito — generosamente — e vem acompanhado, como convém, por batata frita, camarão, maionese e cebolada. Tudo isso junto torna-se bastante apetitoso, quase um festival de sabor e texturas: o bacalhau fofo por dentro, estaladiço por fora; a cebolada adocicada; a maionese a criar um “ponto de suavidade” entre o marisco; o camarão a fazer companhia.
Não é um simples bacalhau com batatas: é uma versão “mariscada” que honra o nome do restaurante.
Marisco, marisco, marisco — e mais marisco
No Lagoa Azul a oferta de marisco é motivo de destaque. O “Diário do Distrito” não deixou passar: a sapateira, a lagosta e o camarão frito merecem aplauso. Sapateira bem limpa, lagosta com sabor intenso e camarão frito que chega quente, estalando. Quem ali vai em busca de um “petisco sério” acaba por triunfar.
E ainda nas especialidades do restaurante constam – segundo fontes locais – açorda de marisco, amêijoa à Bulhão Pato e uma diversidade de mariscos como percebes, cadelinhas, navalheiras.
Ambiente familiar e horas úteis
O Lagoa Azul não é um restaurante “imponente” em decorações extravagantes, mas compensa pela atmosfera: familiar, acolhedora, com mesas próximas o suficiente para sentir conversa alheia (mas suficiente espaço para nossa própria). Muitos clientes comentam que o atendimento é “muito agradável, tudo muito bem confeccionado”.
Quanto aos horários, encontramos boas referências: o Lagoa Azul funciona como cervejaria/marisqueira, das 09:00 até à meia-noite, encerrando às segundas-feiras.
Tradição simples, talento grande
Uma crónica como esta não pode encerrar sem sublinhar: o Lagoa Azul pode parecer uma tasca modesta, mas dentro dessa modéstia oferece pratos e sabores que muitos restaurantes “chiques” invejariam. O prato de camarão, amêijoas, lulas e batata frita foi a estrela na noite do “Diário do Distrito”; o bacalhau à Lagoa Azul acompanha à altura; o marisco, em geral, é tão competente que esquecemos da elegância visual — importa é o sabor. E o ambiente? Familiar, caloroso, com o Miguel à frente, recorda um porto seguro onde voltamos sempre com prazer.
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