Juventude Popular acusa BE de ‘populismo e instigação ao ódio’ após regresso de Mariana Mortágua a Portugal
Deputada do BE regressou ontem a Portugal

A Juventude Popular emitiu um comunicado de imprensa no qual demonstra o seu «desagrado para com as prioridades do Bloco de Esquerda» relativamente à presença e chegada de Mariana Mortágua a Portugal após a sua presença na flotilha que se dirigiu a Gaza.
No comunicado, Catarina Marinho, presidente da JP, refere que «Mariana Mortágua voltou ontem da flotilha e encontra em Portugal uma petição – pedindo para que não regressasse – com um número de assinantes que equivale quase a metade dos seus votantes nas últimas eleições».
Segundo Marta Raimundo «Portugal não vê na líder do Bloco de Esquerda (BE) o compromisso suficiente para com a sua Nação, posição com a qual a Juventude Popular (JP) concorda» e neste comunicado «manifesta indignação face à iniciativa ‘flotilha pela Palestina’, que gerou forte controvérsia nacional e internacional e colocou vidas de portugueses em risco desnecessário.
Ainda sobre a petição pública, «que reúne já mais de 65 mil assinaturas», a JP frisa que se trata de «um evidente sinal do descontentamento dos portugueses face à politização de um conflito que exige responsabilidade, equilíbrio e compromisso com a paz, potenciado pelo BE que aproveita o sofrimento alheio para estar nas luzes da ribalta, seguindo um caminho altamente populista».
Para a JP, «o Bloco de Esquerda, ao invés de contribuir para soluções construtivas, insiste em instalar divisões e ódios, ignorando o papel que Portugal deve assumir como promotor da paz e da estabilidade internacional.
A Juventude Popular «rejeita esta postura e reafirma o seu compromisso com uma abordagem séria, humanitária e diplomática» e indica existirem «três caminhos concretos que devem ser seguidos: reforçar o apoio humanitário às vítimas do conflito, através do financiamento de ONG’s credíveis no terreno e do fortalecimento dos mecanismos da ONU. salvar vidas é urgente e possível; exigir reformas sérias para o futuro, com foco na renúncia ao terrorismo, na democratização das instituições locais e no compromisso com a coexistência pacífica entre países».
A JP exige também «mais prevenção que reação e menos apoio a organizações como o Hamas; promover negociações de paz sérias, com mediação internacional e envolvimento de todos os atores relevantes. Portugal deve preencher o espaço diplomático que hoje é dominado pelos EUA, assumindo um papel ativo e respeitado».
Catarinha Marinho afirma ainda que «não é através de ações de campanha populistas e da instigação do ódio que a paz se restabelece», e critica a participação de Mariana Mortágua na ‘flotilha pela Palestina’.
«A política externa portuguesa não pode ser refém de agendas ideológicas radicais. É tempo de responsabilidade, de diálogo e de ação concreta.
Não podemos ter deputados da Nação a ter este tipo de comportamento provocador e de vitimização, quando as verdadeiras vítimas são as crianças e as famílias sem teto, comida ou acesso a cuidados de saúde.
Há muito trabalho para fazer em Portugal, as pessoas não vivem tempos fáceis, há insegurança, há pobreza, e tudo o que interessa à Sra. Deputada Mariana Mortágua é a Palestina.
O que não podia ser mais desrespeitoso para todos aqueles que ainda acreditavam no partido que lidera.»
Sobre este assunto, acrescenta que «a Juventude Popular fará ainda hoje chegar ao BE a sua posição oficial, apelando ao fim da retórica divisionista e à adoção de medidas que verdadeiramente sirvam os interesses de Portugal e da paz global».
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E a maior piada é que a escumalha chegou como heróis