Sociedade

Inteligência artificial ameaça um terço dos empregos em Portugal

Segundo relatório da OCDE.

O lançamento do ChatGPT em Novembro do ano passado trouxe com ele a discussão sobre o impacto da inteligência artificial nas economias e nas sociedades.

Muito se tem falado e especulado sobre a quantidade de empregos que poderão desaparecer e, por outro lado, sobre aqueles que serão criados no futuro próximo. Em 2022, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) fez um inquérito junto de mais de duas mil empresas e 5.300 trabalhadores dos sectores da indústria transformadora e da área financeira de sete países da OCDE, e concluiu que os trabalhadores dizem que a inteligência artificial pode melhorar o trabalho, mas receiam que possa ameaçar os seus empregos e salários.

No relatório “OCDE Emprego Outlook 2023”, publicado esta terça-feira, a organização revela que três em cinco trabalhadores mostram-se preocupados em perder o seu trabalho para a inteligência artificial na próxima década e que dois em cinco trabalhadores estão preocupados por temerem que os seus salários possam baixar nos próximos 10 anos.

Com cerca de 30% dos postos de trabalho em risco de serem substituídos pela robotização, Portugal é um dos oito países da OCDE com maior percentagem dos empregos ameaçados pela inteligência artificial.

Além disso, a OCDE salienta que a utilização da inteligência artificial “acarreta sérios desafios éticos em matéria de protecção de dados e privacidade, transparência e explicabilidade, preconceitos e discriminação, tomada automática de decisões e responsabilização”.


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