O corpo foi descoberto pelo único funcionário presente no local, que tinha a seu cargo 14 utentes.
A morte terá ocorrido durante a noite de sábado, suspeita a causa de sufocação pelo próprio vómito. As autoridades foram chamadas ao local e removeram o corpo para o Instituto de Medicina Legal para proceder às devidas investigações.
O lar foi declarado ilegal dez dias antes do incidente, após uma funcionária, que emprestou 36 mil euros à dona do lar, se ter barricado no seu carro em protesto. A PSP foi chamada ao local e verificou a ilegalidade do estabelecimento a 24 de julho.
As condições no lar eram deploráveis, com apenas seis funcionários para atender todos os utentes: cinco tinham contratos de trabalho associados a outra empresa, e uma enfermeira visitava o lar apenas uma vez por semana. As condições de higiene e segurança estavam muito aquém dos padrões exigidos.
Os Serviços Sociais de Setúbal irão contactar os familiares dos idosos para proceder à sua retirada do lar ilegal. O caso já foi remetido ao Ministério Público do Tribunal Judicial de Setúbal para investigação.
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