
Um homem acusado de agredir brutalmente o próprio sobrinho bebé de dois anos, deslocando-lhe o maxilar, e de atacar a sua mãe de 64 anos, foi liberto esta semana após ser presente ao tribunal. As agressões ocorreram na passada terça-feira à noite, no município do Cadaval, causando choque na comunidade. Apesar da gravidade das acusações, o suspeito saiu em liberdade com medidas de coação, gerando críticas e debate sobre a justiça.
De acordo com informações recolhidas, o homem está agora sujeito a termo de identidade e residência, proibido de se aproximar das vítimas a menos de 300 metros e obrigado a apresentações semanais no posto policial da área onde reside. O incidente também envolveu uma militar da GNR, que teria sido igualmente alvo de agressão durante a intervenção para controlar a situação.
Os meios de socorro foram acionados rapidamente, e o bebé foi encaminhado para cuidados médicos devido à gravidade das lesões no rosto. A mãe do agressor, que tentou proteger a criança, sofreu ferimentos e precisou de assistência no local. A militar agredida também foi tratada por ferimentos ligeiros.
Este caso, ocorrido a 31 de janeiro, gera um intenso debate sobre a eficácia das medidas cautelares aplicadas em situações de violência doméstica e familiar. Muitos questionam se a decisão judicial de libertar o suspeito não representa um risco adicional para as vítimas envolvidas.
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