Guarda prisional acusado de levar droga e telemóveis para prisão de Custóias enfrenta julgamento em fevereiro
Um guarda prisional e cinco outros arguidos, incluindo quatro reclusos, enfrentam julgamento em fevereiro, acusados de introduzir drogas e telemóveis na prisão de Custóias, em Matosinhos.

Um guarda prisional, suspeito de introduzir drogas e telemóveis na prisão de Custóias, em Matosinhos, será julgado no próximo dia 4 de fevereiro. O caso envolve também outros cinco arguidos, entre eles quatro reclusos e a companheira de um dos detidos, revelou fonte judicial.
O processo, que remonta a 2017, detalha um esquema onde a mulher de um recluso terá deixado os itens ilícitos junto ao muro da prisão. O guarda, utilizando fios ao longo da vedação, içou os pacotes que incluíam telemóveis, cartões SIM, cabos e droga. Em uma das ocasiões, foi intercetado por colegas com pacotes de leite recheados de droga e telemóveis.
O Ministério Público (MP) acusa o guarda de corrupção passiva em dois crimes distintos, enquanto os outros cinco arguidos respondem por corrupção ativa. Segundo a acusação, os itens eram destinados à venda a terceiros no estabelecimento prisional. Além disso, o MP pede a perda de 700 euros, valor que seria resultado das vantagens financeiras obtidas pelo guarda.
A primeira audiência no Tribunal de Matosinhos, agendada para as 09:30, será marcada pelo depoimento dos arguidos, caso estes optem por prestar declarações. Um processo autónomo já foi aberto para tratar exclusivamente do crime de tráfico de droga associado ao caso.
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