Greve da CP na Linha do Sado com 90% de adesão
O primeiro dia de greve parcial da CP na Linha do Sado contou com uma adesão de 90%, comunicou à Lusa o presidente do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), Luís Bravo.
Entre as 5h00 e as 8h00 desta segunda-feira circularam na Linha do Sado (Barreiro – Setúbal), apenas os quatro comboios correspondentes aos serviços mínimos e mais um que não tinha sido decretado para serviços mínimos. O sindicato é contra a gestão operacional da CP, “que coloca trabalhadores em trabalho extraordinário excessivo”, sendo esta uma das razões para a realização da greve, e exigindo assim a reposição total da oferta de comboios a nível nacional.
Em nota, o SFRCI critica a proibição imposta nos comboios da linha de Sintra/Azambuja que impede os revisores “de executarem as suas funções de controlo e acompanhamento e intervenção na taxa de ocupação dos comboios”, acrescentando a falta de comboios para os utentes da mesma linha nas horas de ponta.
“O senhor ministro [das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos] apresentou novas carruagens comparadas a Espanha e, de facto, a gestão da empresa no último ano tem sido basicamente essa situação: só preocupada com a questão da manutenção e compra de material circulante, que é importante, mas a CP não é só oficinas e material circulante”, atirou Luís Bravo.
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