Opinião

Grândola – Habitação e Infra-estruturas

Hugo Constantino, cordenador do núcleo do Chega de Grândola.

Grândola está actualmente a ser assolada por um forte crescimento económico e turístico, contudo não está a dar uma resposta sustentável face à habitação e infraestruturas.

Este crescimento económico está a fazer disparar os preços das habitações, os quais estão a ser insuportáveis para a população grandolense, obrigando os assim a deixar as suas origens e procurando melhor qualidade de vida noutros concelhos e até mesmo fora do país.

Apesar do município reunir todas as condições, não se vê o desenvolvimento de uma obra prática que beneficie a sua população.

Para além da quase nula escolha que nos dão, todo o processo leva anos a se desenvolver.

Uma vez que o Município é proprietário de uma vasta área de terrenos, podia em parte, cedê-los a um preço simbólico, e já com aprovação de construção, para os muitos jovens do nosso concelho poderem investir na sua primeira habitação.

Contudo teria que ser criado um gabinete de estudo, fiscalização e acompanhamento para todo este processo, onde teriam que reunir determinados critérios para a sua candidatura ao projecto.

Enfrentamos também uma enorme barreira entre o Município e o povo, que seria esta sustentável no que toca à habitação.

Barreira essa que impossibilita o povo de construir habitação nos seus próprios terrenos,  por falta de actualização do PDM, mas inversamente pode-se construir tudo na zona costeira e ser feita uma actualização ao PDM turístico.

Quanto às outras infraestruturas, existe uma enorme carência de infantários, saúde, meios de socorro, ensino, comércio, lares, entre muitas outras necessidades.

Cabe aos Municípios, gerir, organizar e cuidar dos seus munícipes, tal como é prometido em época de eleições.

Temos tudo para ter sucesso, utilizando o apreço e a consciencialização.

Todos nós somos o povo do nosso município.

Hugo Constantino, cordenador do núcleo do Chega de Grândola.


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