Governo surpreende ao demitir administração da ULS Lezíria: o que está por trás da decisão?

O Ministério da Saúde anunciou a demissão do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Lezíria, surpreendendo a comunidade e os profissionais de saúde. A decisão foi comunicada pela própria administração numa mensagem de despedida que destaca o trabalho desenvolvido desde fevereiro deste ano.

Segundo a equipa liderada por Tatiana Silvestre, que incluía Ana Rita Paulos, João Soares Ferreira, João Formiga e Sérgio Domingos, a ULS Lezíria representava um projeto inovador, unindo o Hospital Distrital de Santarém e o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Lezíria. A fusão foi vista como uma estratégia para promover a proximidade e a integração no atendimento às comunidades locais.

Na mensagem, os ex-administradores realçaram o esforço coletivo que permitiu a construção da unidade: “Este projeto só foi viável graças à dedicação incansável de todos os profissionais de saúde, ao espírito de equipa e aos valores que partilhámos.” Apesar da saída, a equipa assegura acreditar no futuro da ULS Lezíria: “Saímos com a certeza de que esta unidade continuará a prosperar, mantendo-se como referência na região.”

A ULS Lezíria, que cobre os concelhos de Almeirim, Alpiarça, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Santarém, tornou-se um modelo de integração entre cuidados hospitalares e primários. A decisão do Governo levanta questões sobre os motivos e o impacto desta mudança, que ainda não foram completamente esclarecidos.

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