Governo, Presidente e Parlamento recusam dizer quanto custaram as viagens ao Mundial do Catar
O Governo, a Presidência da República (PR), a Assembleia da República (AR) e as Forças Armadas recusam dizer quanto custou a ida de cinco políticos ao Catar no Falcon 50 e em voos comerciais por alturas do Campeonato do Mundo de futebol, escreve esta terça-feira o Observador.
Segundo relata aquele jornal, tem havido um verdadeiro jogo de pingue-pongue em relação a esta matéria, “depois de um mês de perguntas e dezenas de chamadas telefónicas e e-mails trocados”.
Então, vejamos: Marcelo Rebelo de Sousa remeteu o assunto para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, que também não respondeu, enquanto o primeiro-ministro António Costa atirou o tema para a Defesa, que desviou a conversa para “transplante de órgãos”. Augusto Santos Silva, que foi em executiva, não revelou valores, apesar de estar obrigado a publicitá-los no site da AR.
O Observador recorda ainda que “a transparência no exercício de cargos políticos é um dos desígnios do programa de Governo de António Costa e uma das prioridades do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa em discursos e intervenções”.
Refira-se que Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa foram ao Catar no avião Falcon 50, enquanto o presidente da Assembleia da República Augusto Santos Silva, a ministra Adjunta Ana Catarina Mendes e o secretário de Estado da Juventude e do Desporto João Paulo Correia foram em voos comerciais. O alojamento de todos foi pago pelo Estado do Catar, mas os voos foram suportados pelo Estado português.
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