José Luís Carneiro, o ministro da Administração Interna, revelou esta segunda-feira que no Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), está agregado o “maior aumento” salarial da década para as forças de segurança pública.
“Haverá matérias que são relativas a esta proposta de OE, há outras que não são relativas a este OE, agora há algo que é inquestionável, que estamos a falar do maior aumento salarial da última década para as forças de segurança, esta verdade não pode ser questionada”, indicou o ministro aos jornalistas em Campo Maior, no decorrer da cerimónia militar do Dia do Comando Territorial de Portalegre da GNR, sobre as negociações que estão em curso com os sindicatos da PSP e GNR.
De acordo com o ministro, os agentes das forças de autoridade começam a carreira com um salário bruto até 1.163 euros, e vão ter aumentos no próximo ano que vão variar entre os 90 e os 107 euros.
Segundo o Diário de Notícias, os sargentos da GNR e chefes da PSP, bem como os oficiais das duas forças de segurança, terão aumentos de 52,11 euros em salários brutos até 2.570,82 euros e de 2% nos salários acima desse valor, além do acréscimo no suplemento por serviço e risco, que é pago consoante o vencimento base.
As declarações proferidas pelo ministro vieram depois de a Associação Nacional dos Sargentos da Guarda (ANSG) ter acusado, na quinta-feira, o ministro da Administração Interna de “profundo desconhecimento” do sistema remuneratório, relembrando que a tabela na GNR mantém-se inalterada desde 2009, o que não acontece com a PSP.
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