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GNR de Alvalade Sado sem viaturas durante três meses e instalações degradadas: deputados exigem soluções urgentes

O posto territorial da GNR de Alvalade Sado enfrentou três meses sem viaturas para patrulhamento e opera em condições precárias, levando deputados socialistas a pressionar o Ministério da Administração Interna por respostas e ações imediatas.

O posto territorial da GNR de Alvalade Sado, localizado em Santiago do Cacém, atravessa uma situação preocupante que tem gerado críticas e apreensão. Durante cerca de três meses, a unidade esteve sem qualquer viatura para patrulhamento, obrigando os agentes a recorrerem exclusivamente ao patrulhamento apeado para cobrir uma área de 850 km². Paralelamente, as instalações encontram-se em estado degradado, dificultando o trabalho das forças de segurança e comprometendo a eficiência dos serviços prestados.

Deputados socialistas, liderados por Eurídice Pereira, ex-Governadora Civil de Setúbal, em comunicado avançam que visitaram recentemente o posto e reiteraram a necessidade de melhorias urgentes. A delegação identificou problemas estruturais antigos, já reportados em legislaturas anteriores, mas que permanecem sem solução. Atualmente, o posto dispõe apenas de uma camarata com cinco camas para alojar os seus 21 efetivos, composta por homens e mulheres. A construção de uma segunda camarata e a substituição do portão da garagem são algumas das medidas prioritárias destacadas.

As instalações são cedidas gratuitamente pela Junta de Freguesia de Alvalade Sado, que também realiza pequenas manutenções. Contudo, a junta não dispõe de recursos para realizar obras de maior dimensão, como a construção de uma nova camarata ou outras intervenções estruturais. Uma possível solução seria a adaptação de um imóvel devoluto contíguo ao posto, propriedade da REFER, que poderia ser transformado em alojamento adicional. Contudo, ainda não há um plano concreto para essa utilização.

Outro ponto levantado pelos deputados é a falta de viaturas no posto entre setembro e janeiro deste ano, uma situação considerada inaceitável. Segundo Eurídice Pereira, o patrulhamento numa área tão vasta exige recursos adequados e constantes para garantir a segurança da população. Apesar de o posto ter recebido recentemente uma viatura, os meses de ausência de meios de transporte são motivo de preocupação e exigem explicações claras.

Para pressionar o Ministério da Administração Interna, os deputados socialistas apresentaram três perguntas fundamentais:

  1. Quando será iniciada a construção da segunda camarata e a substituição do portão da garagem?
  2. Existe viabilidade para utilizar o imóvel devoluto adjacente ao posto para ampliar as instalações?
  3. Quais foram os motivos que levaram à ausência de viaturas durante três meses?

Os deputados esperam que estas questões sejam respondidas de forma célere, sublinhando a urgência em garantir melhores condições de trabalho para os agentes da GNR e mais segurança para os cidadãos. Para o grupo, já existem precedentes de validação das melhorias propostas, sendo agora essencial concretizá-las.

Com esta pressão política, espera-se que o Ministério da Administração Interna tome medidas concretas para resolver os problemas que afetam diretamente o desempenho da GNR e o bem-estar da comunidade local.


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