Fuzileiros portugueses partem em missão para a Lituânia — Saiba o que está em jogo!
Força Nacional Destacada embarca para reforçar a segurança da NATO no Báltico, numa missão estratégica contra ameaças no Leste Europeu.
Uma Força de Fuzileiros composta por 170 militares partiu esta semana para a Lituânia, integrando a missão da NATO destinada a reforçar a segurança coletiva dos países da Aliança Atlântica no flanco leste da Europa. A cerimónia oficial de projeção da força ocorreu na Base Naval de Lisboa, com a presença do Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Jorge Nobre de Sousa.
Esta deslocação faz parte das Medidas de Tranquilização da NATO, implementadas após a anexação da Crimeia em 2014, visando dissuadir potenciais ameaças e fortalecer a presença militar na região. Portugal reafirma assim o seu compromisso com a segurança europeia, enviando um contingente preparado para atuar em diferentes cenários operacionais.
MISSÃO COM TREINOS INTENSIVOS E EXERCÍCIOS DE ALTA VISIBILIDADE
O destacamento português será deslocado para Klaipeda, na Lituânia, onde participará em exercícios estratégicos de defesa, incluindo o OPEN SPIRIT, EODEX, STORM DEFENDER e o BALTOPS 25, este último a decorrer na Letónia em junho. Além dos exercícios conjuntos, os militares portugueses estarão envolvidos em ações de combate anfíbio, operações especiais, mergulho de combate e desativação de explosivos, contando ainda com o apoio de dois cães treinados da unidade de Cinotécnica.
O Comandante da Força, Capitão-tenente Hugo Pinheiro dos Santos, sublinha a importância desta missão para a projeção da capacidade operacional portuguesa no cenário internacional. O rigoroso processo de preparação e certificação a que os militares foram sujeitos evidencia o elevado nível de treino da tropa portuguesa.
A presença dos Fuzileiros portugueses na Lituânia fortalece o compromisso de Portugal com a NATO, num contexto de crescente instabilidade geopolítica na Europa de Leste. A participação nestas operações reforça a capacidade de resposta das forças aliadas e coloca o país na linha da frente das operações de segurança coletiva da Aliança.
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