AçoresAtualidade

Forças Armadas apresentam balanço do apoio na crise sísmica na ilha de S. Jorge

A situação de crise sismológica que afeta a ilha de S. Jorge, desde 19 de março, tem justificado a tomada de medidas de apoio das Forças Armadas à Proteção Civil da Região Autónoma dos Açores.

No comunicado enviado hoje às redações, o Estado-Maior-General das Forças Armadas refere que «o apoio iniciou-se logo no dia 20 de março, com o transporte, para S. Jorge, de uma equipa de peritos do CIVISA, em aeronave militar C-295, da Força Aérea.

Em resposta à solicitação do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), em 22 de março, o Navio Patrulha Oceânico ‘Setúbal’, da Marinha, foi posicionado no Grupo Central e foi aumentado o estado de prontidão das aeronaves C-295 e EH-101, da Força Aérea, instaladas na Base Aérea n.º 4, na Ilha Terceira.»

A 23 de março foi activado o Plano Regional de Emergência de Proteção Civil dos Açores, em resposta ao qual o Comando Operacional dos Açores ativou o seu Plano de Contingência “Açor”, colocando em maior nível de prontidão todos os meios militares das Forças Armadas sediados na Região Autónoma dos Açores.

«Nessa mesma data foi ativado o Plano de Contingência Atlântico, do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), colocando igualmente em mais elevado estado de prontidão um conjunto significativo de forças da Força de Reação Imediata das Forças Armadas, para reforçar as capacidades existentes na Região Autónoma dos Açores, em face a evolução da situação.»

Em 24 de março, o NRP ‘Setúbal’ executou uma missão de transporte de material de apoio, entre o Faial e o Pico, em resposta a um pedido do SRPCBA, e a 25 de março, chegou à ilha de S. Jorge uma equipa de ligação das Forças Armadas, composta por quatro militares, apoiada por uma viatura tática ligeira, que desenvolveram contactos com as estruturas locais e regionais de Proteção Civil e reconheceram os locais para a instalação dos meios de apoio das Forças Armadas que serão projetados para a ilha.

Ainda nesse dia, uma aeronave C-130 da Força Aérea, transportou, de Lisboa, material disponibilizado pela Cruz Vermelha Portuguesa, designadamente, camas de campanha, colchões e cobertores, que, face às condições meteorológicas adversas, não foi possível fazer chegar a S. Jorge. Este material foi descarregado na Base Aérea nº4 e transferido para uma aeronave C-295, que se prevê que aterre em S. Jorge durante o dia de hoje.

Está ainda em curso a preparação, no Regimento de Guarnição n.º 1, do Exército, em Angra do Heroísmo, o material e pessoal necessários para a ativação, em S. Jorge, de um Ponto de Reunião e Irradiação de Desalojados (PRID), que irá apoiar as entidades locais e regionais no processamento dos cidadãos que deixaram as suas residências, por questões de segurança e em resposta à determinação das autoridades regionais.

Esta capacidade será projetada para a ilha de S. Jorge durante o dia de amanhã, com recurso ao NRP ‘Setúbal’.


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