Família de “videntes” enganou mulheres idosas e desapareceu com 300 mil euros
Uma família de falsos videntes enganou mulheres idosas em Lisboa e arredores, arrecadando 300 mil euros em dinheiro e ouro com promessas de “quebrar feitiços”.
ma família de falsos videntes foi condenada por enganar 11 mulheres idosas, prometendo “quebrar feitiços” em troca de dinheiro e ouro. O esquema, iniciado durante a pandemia, permitiu-lhes arrecadar quase 300 mil euros, com vítimas abordadas em hospitais e locais públicos em Lisboa, Odivelas, Alenquer, Mafra, Sintra e Cascais. Os criminosos estudavam cuidadosamente os locais, criando um plano meticuloso para conquistar a confiança das vítimas.
As mulheres, com mais de 60 anos, eram persuadidas a entregar joias valiosas guardadas em casa e a levantar elevadas quantias em dinheiro, caindo no golpe dos alegados “visionários”. A família confessou em tribunal ter criado este esquema após perder o emprego durante a pandemia. Apesar da gravidade das ações, foram condenados a cinco anos de prisão com pena suspensa, permitindo que não cumpram pena efetiva.
O caso, que chocou a opinião pública, expõe a vulnerabilidade de idosos perante promessas fraudulentas. As autoridades alertam para a necessidade de maior cuidado com ofertas milagrosas e aconselham a denúncia imediata de situações semelhantes.
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