Falso bancário volta a enganar idosos e rouba quase 164 mil euros antes de ser apanhad
Um homem de 50 anos, que se fazia passar por funcionário de banco, foi detido pela PSP em Lisboa após enganar vários idosos e furtar-lhes quase 164 mil euros.

O suspeito, já condenado por crimes semelhantes, voltou a atuar após ser liberto, levando a uma nova investigação que culminou na sua captura.
A PSP revelou que o burlão abordava as vítimas, alegando que os seus cartões bancários estavam prestes a expirar e que necessitava dos mesmos, com o código PIN, para proceder à substituição. Com este método, conseguiu enganar várias pessoas idosas, com idades entre os 70 e os 90 anos, retirando-lhes as economias de uma vida.
O suspeito já era conhecido das autoridades desde 2022, altura em que foi investigado por 35 burlas qualificadas e 254 utilizações indevidas de cartão bancário. Chegou a ser condenado a nove anos de prisão efetiva, mas um recurso judicial permitiu a sua liberdade em julho de 2024, altura em que voltou ao crime.
Os investigadores da Divisão de Investigação Criminal da PSP, atentos ao padrão dos crimes, identificaram o regresso da fraude em outubro de 2024 e deram início a uma nova investigação. Desta vez, o burlão foi responsabilizado por mais oito burlas e 95 utilizações indevidas de cartão, totalizando um prejuízo de 163.912,40 euros.
O esquema era executado com um elevado nível de sofisticação: o falso bancário vestia-se a rigor, utilizando fato e camisa, conduzia viaturas de alta gama e operava em diversas localidades do país. Esta estratégia reforçava a sua credibilidade junto das vítimas, que confiavam no embuste e entregavam-lhe os dados bancários.
O suspeito foi finalmente detido em flagrante no dia 29 de janeiro, após convencer mais uma idosa a entregar-lhe o cartão e respetivo PIN. Com o cartão, conseguiu levantar 200 euros e tentou fazer transações no valor de 7.850 euros, bloqueadas pelo sistema bancário. A PSP conseguiu recuperar os 200 euros e apreendeu 1.350 euros em numerário, além de documentos, vestuário e a viatura de luxo utilizada nas burlas.
Após ser apresentado a tribunal, ficou em prisão preventiva, aguardando novo julgamento. A investigação foi conduzida em coordenação com a 3.ª Secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.
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