A construção da nova fábrica de baterias de lítio da CALB em Sines representa um investimento de dois mil milhões de euros, com potencial para criar 1.800 postos de trabalho e gerar um impacto económico de 4% no PIB nacional. O presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, considera este um projeto estratégico para a região e para o país, enfatizando a importância da modernização industrial portuguesa.
A unidade industrial, que ocupará 45 hectares, terá capacidade de produção de 15 GWh de armazenamento de energia quando atingir o pleno funcionamento em 2028. O arranque da construção está previsto para 2025, dependendo da conclusão do licenciamento ambiental e de outros requisitos burocráticos em curso.
“É um projeto trabalhado há muito tempo que vai trazer emprego e riqueza para o país e para a região”, afirmou o autarca. Contudo, Mascarenhas reconhece que haverá desafios na contratação de mão de obra qualificada no litoral alentejano, sendo necessário encontrar soluções para colmatar esta carência.
O impacto ambiental também está em análise, com a autarquia a garantir que trabalhará para minimizar eventuais efeitos negativos, assegurando que os benefícios económicos e sociais superam qualquer impacto adverso.
A cerimónia de lançamento oficial do projeto decorre na próxima segunda-feira, em Lisboa, e marca um passo determinante para a consolidação de Sines como um polo estratégico na indústria tecnológica e energética em Portugal.
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E quando o litio acabar??? Quais serão as consequências???
Tristeza… Ainda não perceberam o erro…
deixa o hidrogénio ganhar mercado e metes a fabrica de baterias de lítio no #ú!
António Camarão
Antonio. Os carros a hidrogênio, tem motores elétricos que usam uma bateria.
Só que é menor que a dos atuais a pilhas, porque a autonomia não depende da capacidade da bateria mas do tamanho do depósito do hidrogénio.