
O vereador Pedro Pina, da Câmara Municipal de Setúbal, afirmou, no dia 30 de agosto, na Casa Bocage, a importância de continuar a defender os direitos de quem trabalha, na inauguração de uma exposição que aborda o papel dos trabalhadores no âmbito do 25 de Abril. “Temos trabalhadores, que são parte ativa no sucesso da nossa atividade e da nossa ação, mas também nos preocupamos com todas as circunstâncias e com todas as dificuldades que eles têm de enfrentar”, afirmou o vereador Pedro Pina, na abertura da mostra, integrada no programa-lema “Abril presente e futuro, com a força dos trabalhadores” da central sindical CGTP-IN.
“A CGTP é sempre um parceiro que nós temos ao nosso lado na defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores, que atualmente continua a ser tão importante como há 50 anos”, salientou o autarca.
Após sublinhar a disponibilidade da autarquia “para quem todos os dias está ao lado dos trabalhadores”, Pedro Pina destacou que “o trabalho está sempre na ordem do dia”. O autarca disse ainda esperar que a exposição organizada pela central sindical, em cuja inauguração também estiveram representantes de juntas de freguesia e o presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Amaro, seja “um espaço de reflexão, de informação e de debate, sendo o trabalho que a CGTP faz com os trabalhadores portugueses”.
A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, apontou que a exposição, dos 50 anos do 25 de Abril, se insere num programa que a central sindical iniciou após o 49.º aniversário da revolução, a qual representa “um dos momentos mais altos da história de Portugal” e “tem por base a luta determinante dos trabalhadores na transformação da sociedade”.
Acrescentou que esse programa visa trazer à memória coletiva “os direitos conquistados com Abril e os seus valores”, cujo cumprimento Isabel Camarinha disse que “urge garantir para construir o Portugal de futuro que tem na Constituição da República Portuguesa o mais sólido alicerce”.
Destacou ainda que no 25 de Abril de 1974 foi concretizada a “vontade coletiva de pôr fim aos 48 anos de ditadura fascista e à guerra colonial, acabar com o atraso onde o país se encontrava, erradicar as constantes injustiças e desigualdades sociais, construir um regime de liberdade e de democracia para a emancipação social e política dos trabalhadores e do povo e afirmar a soberania e independência nacionais”. O coordenador da União dos Sindicatos de Setúbal, Luís Leitão, recordou, por seu lado, a luta pelo salário e horário de trabalho travada, entre novembro de 1973 e abril de 1974, por “cerca de 17.000 trabalhadores” de 33 empresas da zona da Grande Lisboa, “com destaque para algumas empresas na região de Setúbal”.
“A liberdade e a democracia conquistadas por Abril não foram concedidas nem oferecidas. Foram conquistas criadas pela dinâmica da luta de massas e dos elementos progressistas do MFA, onde não se deve esquecer o papel de muitos democratas e patriotas na resistência antifascista, na mobilização e na luta dos trabalhadores e das massas populares na conquista da liberdade e da democracia”, afirmou.
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