
Convencionou-se fevereiro como o mês do Amor. Confesso que me pergunto sempre: Mas qual amor? Aquele que implica a submissão da mulher? Que a limita e encolhe?
O amor que a espanca e viola? Que a humilha e ridiculariza, em tudo o que ela é, defende e acredita? Aquele que é, tantas vezes, perpetuado por quem se deita a seu lado, noite após noite, uma vida inteira?
Este é o amor que, infelizmente, muitas mulheres em todo o mundo, conhecerão e do qual ainda não se conseguem libertar.
Recuso celebrar amores tóxicos que nos matam lentamente. Amores repletos de vícios e cortisol que nos inibem a perceção da realidade.
Recuso os amores repletos de exaltação da fragilidade da mulher, que espera um príncipe que a salva e protege, para que este possa cuidar dele, da casa e dos filhos!
Celebro os amores que despenteiam e cheiram a liberdade! Os amores sem género! Onde todos podemos ser fortes e frágeis, em uma alternância saudável entre cuidar e ser cuidado!
Urge educar para o amor! Para o amor próprio e para o amor amizade e romântico de qualidade! Que rima com respeito! Com igualdade! Que acolhe e nos impele a voar e a sermos a melhor versão de nós!
Caminhamos Juntos no Empoderamento do Agridoce da Vida!
Se tiver sugestões ou notícias para partilhar com o Diário do Distrito, pode enviá-las para o endereço de email geral@diariodistrito.pt
Sabia que o Diário do Distrito também já está no Telegram? Subscreva o canal.
Já viu os nossos novos vídeos/reportagens em parceria com a CNN no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!
Siga-nos na nossa página no Facebook! Veja os diretos que realizamos no seu distrito