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Escândalo Influencer: Galamba, Lacasta e Silveira há um ano como arguidos, mas aguardam audiência no Ministério Público

João Galamba, Nuno Lacasta e João Tiago Silveira foram constituídos arguidos há um ano, mas ainda aguardam audição na Operação Influencer.

Há um ano desde que a Operação Influencer expôs figuras de relevo da política e advocacia portuguesas, e João Galamba, ex-ministro das Infraestruturas, Nuno Lacasta, ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, e João Tiago Silveira, advogado e político, ainda aguardam a primeira audiência judicial. Estes três arguidos, formalmente constituídos como tal pelo Ministério Público em 7 de novembro de 2023, continuam sem ser ouvidos pelas autoridades, numa investigação que envolve suspeitas em torno de três projetos de impacto nacional e ambiental: a construção de um centro de dados em Sines, a exploração de lítio em Montalegre e Boticas, e a produção de hidrogénio verde também em Sines.

Este caso, descrito por especialistas como um dos maiores embates judiciais dos últimos anos, foi dividido em três inquéritos distintos, refletindo a complexidade e dimensão dos empreendimentos em questão. A Operação Influencer trouxe ao de cima questões ambientais, económicas e de transparência, chamando a atenção para possíveis influências e interesses que poderiam estar por trás destas iniciativas.

Em paralelo, o antigo primeiro-ministro António Costa foi também apanhado na teia deste processo. Ligado a possíveis decisões de bastidores, o envolvimento do ex-chefe do governo português levou o Ministério Público, junto do Supremo Tribunal de Justiça, a abrir um inquérito que, devido à perda de foro privilegiado com a sua demissão, foi posteriormente remetido para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). Costa, num movimento que abalou o cenário político nacional, optou por deixar o cargo para não interferir na investigação e permitir total transparência.

Até ao momento, o caso Operação Influencer avança sem que os arguidos mais notáveis tenham sido ouvidos, mantendo as suspeitas em aberto e as figuras envolvidas sob a mira da opinião pública.


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comentário

  1. Nem vam tudo neste país prescreve a favor dos corruptos