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Equador: Amnistia Internacional acusa Governo do aumento de queimadas de petróleo

Na Amazónia equatoriana, o Governo não está a cumprir uma decisão conquistada por nove jovens ativistas emitida pela organização Unión de Afectados por las Operaciones Petroleras de Texaco—UDAPT exigindo o fim dos flares para queima de petróleo, que causam danos às comunidades locais com chamas e gases tóxicos.

A queima de combustíveis fósseis é considerada uma das principais fontes de efeito de estufa responsáveis pela crise climática. O Equador foi ordenado a remover os flares e a compensar as comunidades afetadas pelos gases tóxicos em 2021. No entanto, a Amnistia Internacional verificou um aumento no número de queimadas nos últimos anos.

A queima de petróleo em flares, também conhecida como “flaring”, é um processo utilizado principalmente na indústria do petróleo e gás para queimar gases indesejados ou em excesso que são libertados durante a extração, processamento ou refinação de petróleo.

A Amnistia Internacional, que tem acompanhado o problema, explicou que o flaring emite 500 milhões de toneladas de CO₂ por ano, “o equivalente às emissões de toda a população do Reino Unido, e grandes quantidades de metano, um gás que aquece a atmosfera 84 vezes mais que o CO₂”.

Além disso, esses flares de gás criam “zonas de sacrifício”, onde as pessoas respiram “gases tóxicos” diariamente.

O Estado do Equador foi ordenado, há três anos, a remover os flares e a compensar as comunidades afetadas.

No entanto, a Amnistia Internacional verificou que pelo menos “52 queimadas estão a menos de 5 km de centros populacionais, uma distância prejudicial ao meio ambiente e às comunidades locais.”.

 Face a esta situação, a ONG lançou uma petição para exigir um plano urgente para eliminar as queimadas de petróleo e implementar políticas para acabar com as “zonas de sacrifício” na Amazónia.

Pode aceder à petição no site da organização. 


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