
No dia 28 de abril, Portugal esteve sem luz durante aproximadamente 11 horas. Não querendo menosprezar o sofrimento de quem viveu horas de angústia, nomeadamente por desconhecer o paradeiro de pessoas queridas ou de quem se encontrava em situações com risco iminente, esta crónica convida-vos a pensar como será viver em Gaza, na Palestina.
Mas em Gaza, a falta de luz é apenas uma circunstância. Em Gaza há bombas e mortes. Ah, é verdade! Em Gaza, há um genocídio a decorrer perante o silêncio do mundo.
Um silêncio que grita que a vida humana não tem toda o mesmo valor! Que nos grita, que as crianças, mulheres e homens que sucumbem não são importantes.
Não termos luz, obrigou-nos a parar. A conversar com os nossos filhos, sem ecrãs. Obrigou as crianças a jantarem sem tablets em cima da mesa.
Não termos luz, convidou a sussurros e ao namoro. A conversas com os vizinhos e a tirar o pó das bicicletas.
Muitos não fizeram nada disto. Estavam sozinhos, com medo e até com fome.
Não ter luz não foi e não é um romance.
Mas, se nos permitirmos, pode ter sido um despertar!! Despertem para os vossos privilégios! Reconheçam os mesmos e lutem pelos que não os têm!
E sim, lutem pela liberdade da Palestina! Lutem por todas aquelas e aqueles que sofrem!
Lutem para que todas as vidas humanas tenham o mesmo valor!!
Caminhamos Juntos no Empoderamento do Agridoce da Vida!
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