Drones da Marinha revolucionam prevenção de incêndios florestais em Portugal
A Marinha Portuguesa lidera uma revolução tecnológica na prevenção de incêndios florestais, utilizando drones de alta tecnologia para melhorar a vigilância e deteção precoce.
O Ministro da Defesa, Nuno Melo, destacou hoje em Setúbal a importância destes dispositivos, tanto para a segurança nacional quanto para a economia do país.
Durante uma visita ao dispositivo das Forças Armadas na Arrábida, Nuno Melo ressaltou que os drones, desenvolvidos internamente pela Marinha, desempenham um papel crucial na monitorização e combate a incêndios. “Estes drones representam uma inovação significativa, possibilitando uma vigilância mais eficaz e uma resposta mais rápida aos incêndios rurais”, afirmou o ministro.
Acompanhado pela Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, e altos oficiais das Forças Armadas, Nuno Melo presenciou uma demonstração de patrulhamento com drones, sublinhando a importância da colaboração entre diferentes setores na prevenção de desastres naturais. Ele destacou que esta tecnologia não só aumenta a capacidade de resposta às emergências como também oferece novas oportunidades de negócio para a indústria de defesa.
A visita do Ministro da Defesa insere-se no Plano de Apoio ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) e na Diretiva Integrada de Vigilância e Deteção de Incêndios Rurais (DIVDIR), em colaboração com o Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e várias autarquias locais.
Maria da Graça Carvalho, Ministra do Ambiente e Energia, reforçou o compromisso do governo na prevenção de incêndios, destacando que o seu ministério mobiliza 2.000 membros do ICNF e destina milhões de euros para apoiar as operações de prevenção. “Investimos significativamente na proteção das nossas florestas e na segurança das nossas comunidades”, declarou.
A estratégia do governo inclui um aumento progressivo do investimento nas Forças Armadas, visando alcançar 2% do PIB até 2029. Nuno Melo sublinhou que este investimento é vital para garantir que os militares tenham os recursos necessários para continuar a proteger o país. “Estamos a focar-nos nas pessoas, nos homens e mulheres que compõem as nossas Forças Armadas, oferecendo-lhes melhores condições de trabalho e valorizando a sua experiência”, disse o ministro.
Esta iniciativa conjunta reflete o compromisso de Portugal em utilizar tecnologia avançada para enfrentar os desafios dos incêndios florestais, garantindo, ao mesmo tempo, a proteção do meio ambiente e o bem-estar da população.
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