Dormidas turísticas em Portugal ultrapassam os 76 milhões com aumento de 4,1% até novembro
Portugal supera 76 milhões de dormidas turísticas até novembro, com um aumento de 4,1%, impulsionado por residentes e mercados internacionais.

As dormidas em alojamento turístico em Portugal cresceram 4,1% entre janeiro e novembro, ultrapassando a marca dos 76 milhões, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Este aumento foi sustentado por subidas de 2,5% nas dormidas de residentes e 4,8% nas de não residentes, consolidando a recuperação do setor.
No mês de novembro, os estabelecimentos de alojamento turístico acolheram 2,2 milhões de hóspedes e registaram 5 milhões de dormidas, valores que representam subidas homólogas de 14% e 9,8%, respetivamente. O destaque vai para o crescimento expressivo das dormidas de residentes, que aumentaram 22,2%, enquanto as dos não residentes tiveram um crescimento mais moderado de 4,6%.
Os mercados externos continuam a desempenhar um papel essencial no setor. O Reino Unido manteve-se como o principal mercado emissor, com uma quota de 14,7%, seguido pela Alemanha (12,5%) e pelos Estados Unidos (9,9%). Entre os mercados com maiores crescimentos, destacaram-se o polaco, com um aumento de 15,9%, o canadiano, com 12,4%, e o dos Países Baixos, com 11,9%. Em contrapartida, o mercado francês registou a maior queda, com uma diminuição de 3,6%.
Regionalmente, todas as áreas do país registaram aumentos nas dormidas em novembro. Os maiores crescimentos ocorreram no Centro (24,6%), na Península de Setúbal (19,3%) e nos Açores (16,4%). Por outro lado, o Algarve e a Grande Lisboa apresentaram os crescimentos mais modestos, com subidas de apenas 3,5% e 4,1%, respetivamente.
A Madeira destacou-se como a região com maior aumento nas dormidas de residentes, registando um crescimento impressionante de 46,8%, enquanto o Alentejo foi a única região com uma redução nas dormidas de não residentes, apresentando uma queda de 2,5%.
A estada média em novembro manteve-se em 2,32 noites, mas com uma ligeira redução de 3,6%. A Madeira liderou com as estadias mais prolongadas, com uma média de 4,66 noites, enquanto o Centro registou as estadias mais curtas, com apenas 1,68 noites.
No que toca às taxas de ocupação, a taxa líquida de ocupação-cama aumentou para 37,7%, enquanto a taxa de ocupação-quarto subiu para 49%, com os maiores crescimentos observados na Península de Setúbal (+5,4 pontos percentuais) e no Centro (+4 pontos percentuais).
Com este desempenho, o setor do turismo em Portugal reforça a sua posição como um dos motores da economia nacional, demonstrando resiliência e capacidade de recuperação.
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