Detenções em Paredes e Loures: PJ combate violência doméstica e crime financeiro
A Polícia Judiciária deteve três indivíduos em ações realizadas nos dias 7 e 8 de maio, por motivos distintos, em Paredes e Loures.

A Polícia Judiciária deteve três indivíduos em ações realizadas nos dias 7 e 8 de maio, por motivos distintos, um homem de 48 anos foi preso por tentativa de homicídio e violência doméstica contra a sua ex-companheira, enquanto, e dois homens de 22 anos foram detidos por envolvimento em um esquema transnacional de fraudes financeiras e branqueamento de capitais, no valor de cerca de 5 milhões de euros.
A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, identificou e deteve um homem de 48 anos, pela prática dos crimes de homicídio qualificado na forma tentada e de violência doméstica, dando assim cumprimento a um mandado de detenção emitido pelo Ministério Público – DIAP de Paredes.
Os factos que deram origem à presente detenção ocorreram na manhã do dia 7 de maio, junto à casa da vítima, localizada numa freguesia de Paredes, local onde o arguido atentou contra a vida da vitima, tentando estrangulá-la.
Encontrando-se separado da vítima, uma mulher de 42 anos, há cerca de 3 anos, o detido tem um histórico de desavenças relacionadas com a casa de morada de família, na sequência dos quais já lhe haviam sido decretadas medidas preventivas por parte das autoridades judiciárias, no âmbito de um processo por violência doméstica.
Será presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
No dia 7 de abril, a Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T), deteve, no concelho de Loures, dois homens suspeitos de pertencerem a um grupo organizado transnacional que se dedica à prática de criminalidade económica financeira, burlas e branqueamento de capitais, através do modus operandi “CEO Fraud”.
O dinheiro obtido forma ilícita por esta organização ascende a cerca de cinco milhões de euros e tinha proveniência em bancos da Finlândia, burlando empresas desse país.
Era depois transferido para contas nacionais, especificamente criadas para rececionar estes fundos, tituladas por empresas fictícias criadas especificamente para esse efeito, dinheiro que mal entrava em território nacional era de imediato dissipado para outras contas bancárias.
Já recentemente tinham sido detidos outros dois suspeitos pela prática de crimes de idêntica natureza, integrantes de uma outra célula da mesma organização criminosa.
Os detidos, ambos com 22 anos, foram presentes ontem, à autoridade judiciária competente para primeiro interrogatório e aplicação de medidas de coação.
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Não, não, não…
É uma percepção.
Calma.
Pára tudo !
É só uma percepção.
Está tudo bem.
Não há criminalidade.
País mais seguro do mundo e arredores.
Não barafundem.
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