
Miguel Arruda, deputado do Chega e natural dos Açores, está a ser investigado por suspeitas de envolvimento em crimes de furto qualificado em aeroportos. Fontes confirmaram que o parlamentar terá furtado malas diretamente dos tapetes de bagagens nos aeroportos de Lisboa e Ponta Delgada, locais que frequentava regularmente devido às suas deslocações entre os Açores e o Continente.
As autoridades avançaram com buscas nas residências do deputado, localizadas em Lisboa e nos Açores, na manhã desta terça-feira. De acordo com informações reveladas inicialmente pelo jornal Público e posteriormente confirmadas pelo Correio da Manhã, os crimes em investigação podem levar a penas superiores a três anos de prisão.
Para que Miguel Arruda seja formalmente ouvido, o Tribunal necessita de um pedido oficial de levantamento da imunidade parlamentar junto da Assembleia da República. Este procedimento, que inclui a elaboração de um parecer e a respetiva votação, poderá demorar entre duas a três semanas, segundo especialistas jurídicos.
Este caso gera grande repercussão e levanta questões sobre a conduta ética e moral de um representante político. O Chega ainda não emitiu nenhum comentário oficial sobre as acusações. O desfecho deste processo poderá ser determinante para a carreira política de Arruda e para a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas.
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