Crise política abala o país: Eleições antecipadas são inevitáveis e Marcelo age rápido
A rejeição da moção de confiança pelo Parlamento leva à queda do Governo e obriga o Presidente da República a convocar os partidos para consultas imediatas. O cenário de eleições antecipadas torna-se cada vez mais uma realidade.
A crise política instala-se em Portugal com a rejeição da moção de confiança ao Governo pela Assembleia da República, resultando na sua demissão imediata. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, avança com rapidez e inicia hoje uma ronda de audições com os partidos políticos com representação parlamentar, num passo determinante para definir o futuro do país.
A agenda presidencial está marcada por um ritmo intenso de reuniões, com os principais partidos a serem ouvidos ao longo do dia de quarta-feira, 12 de março de 2025. A programação inicia-se com o Partido Social Democrata (PPD/PSD) às 11h00, seguido pelo Partido Socialista (PS) às 12h00 e pelo Chega (CH) às 13h00. Durante a tarde, continuam as consultas com a Iniciativa Liberal (IL) às 14h00, Bloco de Esquerda (BE) às 15h00, Partido Comunista Português (PCP) às 16h00, Livre (L) às 17h00, CDS — Partido Popular (CDS-PP) às 18h00 e Pessoas-Animais-Natureza (PAN) às 19h00.
Com a inevitabilidade de eleições antecipadas no horizonte, a crise política entra numa fase crítica. Marcelo Rebelo de Sousa terá agora de decidir se convoca um novo Governo interino ou dissolve o Parlamento, dando início ao processo eleitoral. O cenário político está em suspenso, enquanto os partidos preparam as suas estratégias para um possível regresso às urnas.
Os próximos dias serão decisivos para a estabilidade política do país, com os olhares voltados para as decisões que sairão destas audições e para a possível data das eleições. A incerteza marca o momento, mas uma coisa é certa: Portugal está prestes a entrar num novo capítulo da sua história política.
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