No último sábado, cinco criminosos de alta meticulosidade fugiram da prisão de Vale dos Judeus, em Alcoentre, no distrito de Lisboa, usando uma escada lançada do exterior. Os fugitivos, descritos pela Polícia Judiciária (PJ) como “gente muito violenta, com enorme capacidade de mobilidade”, são alvo de uma intensa operação de busca envolvendo forças policiais nacionais e internacionais.
O diretor da PJ, Luís Neves, informou durante uma conferência de imprensa realizada na sede do Sistema de Segurança Interna (SIS), em Lisboa, que a fuga foi meticulosamente planeada. “Dos nossos trabalhos, que já levam 20 horas, detetamos que todos os pormenores da fuga foram preparados ao mínimo detalhe”, afirmou Neves, destacando a cooperação entre as várias forças de segurança envolvidas. O responsável apelou ainda à população para manter “cuidado e reserva na comunicação” e pediu que qualquer informação relevante sobre os fugitivos fosse comunicada às autoridades ou através do número de emergência 112.
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) indicou que a fuga ocorreu pelas 10h00, quando os cinco reclusos escalaram o muro da prisão com a ajuda de uma escada providenciada por cúmplices externos. As imagens de videovigilância confirmaram a sequência dos acontecimentos, que ativaram imediatamente os protocolos de cooperação entre os órgãos de polícia criminal para a recaptura dos fugitivos.
Entre os criminosos em fuga estão dois cidadãos portugueses, Fernando Ribeiro Ferreira e Fábio Fernandes Santos Loureiro, além de um georgiano, Shergili Farjiani, um argentino, Rodolf José Lohrmann, e um britânico, Mark Cameron Roscaleer, com idades variando entre os 33 e os 61 anos. Os cinco foram condenados a penas que variam entre os sete e os 25 anos de prisão por crimes como tráfico de drogas, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento de capitais.
O Sistema de Segurança Interna (SSI) confirmou que foi “agilizada a cooperação policial internacional” para capturar os fugitivos. Paralelamente, um inquérito interno foi aberto pela DGRSP, com a coordenação do Ministério Público, para apurar responsabilidades sobre o ocorrido.
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